domingo, 16 de fevereiro de 2014

o dia mundial do enfermo



No dia 11 de fevereiro a Igreja Católica celebrou o Dia Mundial do Enfermo.
A data foi instituída por João Paulo II em 1992
Na mensagem para a ocasião, publicada em dezembro de 2013, o Papa Francisco dirige-se, de modo particular, às pessoas doentes e a todos os que prestam assistência e cuidados aos enfermos.
O Santo Padre destaca na mensagem que todos os batizados são convidados a esse chamado de zelar pelos que sofrem com enfermidades. ”Quando nos aproximamos com ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o sorriso de Deus às contradições do mundo”.
Francisco termina a mensagem pedindo a intercessão da Virgem Maria e abençoando a todos os enfermos e pessoas envolvidas nos sistemas de saúde. “Confio este 22º Dia Mundial do Doente à intercessão de Maria, para que ajude as pessoas doentes a viver o próprio sofrimento em comunhão com Jesus Cristo. A todos, doentes, agentes no campo da saúde e voluntários, concedo de coração a Bênção Apostólica”. 
arquidiocese campinas

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... uma reflexão sobre um dos pontos que mais suscita questionamentos entre as pessoas: o sofrimento. A dor nos acomete de diversas maneiras e, nos momentos difíceis, muitos se interrogam: Por que? Por que eu? Por que nesta hora em que eu era tão necessário?

O pensador católico Gabriel Marcel, escrevendo sobre o sofrimento a uma sua prima, definiu-o como “uma revolta metafísica”. Aparentemente, nunca vamos conseguir sondar as razões do sofrimento até as suas profundidades: dores físicas, psíquicas, mentais, a sensação de ser inútil, sentir-se alquebrado, já sem forças. A enfermidade é, de fato, uma tragédia, se a olharmos apenas em si. É uma tragédia que faz parte do nosso dia-a-dia. 

Por isso, aqueles que não creem, pautando-se pela superficialidade das coisas, chegam a pensar na eutanásia como “solução” extrema para a enfermidade, o sofrimento e a dor. Na verdade, isto atenta contra a dignidade do ser humano, constituindo-se em pecado contra a vida, o maior dom de Deus. Apenas a fé pode nos conduzir a encarar o sofrimento de forma positiva, como uma situação que pode ser fecunda e libertadora.

Pensar na doença como meio para a santificação pessoal e para a redenção do mundo é algo que parece totalmente anacrônico em relação ao nosso tempo, a era da produtividade e da eficácia. Entretanto, toda enfermidade é um período de humildade, de humilhação mesmo, que expõe nossas próprias fraquezas, submetendo-nos à dependência de outros, encarregados de cuidar de nós. (amaivos uol)

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