O envelhecimento é o foco do
Instituto SEQUOIA, todos já sabem! Mas o que a muita gente não sabe o que realmente
fazemos diferente. O Instituto Sequoia tem como característica o cuidado
integral do idoso e todos envolvidos no seu cuidado. Com o envelhecimento há
maiores possibilidades da pessoa ser portadora de uma ou mais doenças crônicas
e estas são a nossa principal razão de ser. O Instituto Sequoia gerencia as
pessoas que padecem destas patologias. O geriatra é o grande maestro de uma
orquestra chamada equipe multiprofissional, focada no atendimento de todas as
demandas dos seus clientes. O geriatra aqui denominado gerente pois ele é o
responsável pelo ativo principal de um pessoa: sua saúde! a importância desta
característica se dá quando entendemos as características destas doenças que não
tem cura e provocam consequências impactantes. Vejam algumas destas
características:
1) caráter multifatorial, em que
há uma superposição de fatores contribuintes para o surgimento das doenças,
como a genética e os hábitos de vida adquiridos ao longo da vida, como
sedentarismo, alimentação pobre em fibras, rica em sal e açúcares;
2) caráter indolente, em que
algumas enfermidades, como Pressão alta (HAS) e diabetes (DM), apresentam seus
primeiros sinais no adulto jovem e com isso o paciente convive, em uma grande
parte da sua existência, com a presença e até mesmo com as seqüelas que
interferem na qualidade de vida pela progressão das mesmas;
3) custos envolvidos, como nas
osteomiopatias (osteoartrite, também chamada leigamente de artrose) e nas
doenças Neuro-degenerativas, entre elas a Doença de Parkinson e as demências,
pois mesmo surgindo em uma idade mais avançada, progridem de acordo com a
história natural da doença e geram impacto significativo para o enfermo e sua
família envolvendo custo financeiro e emocional elevados;
4) incurabilidade, em que os
sinais e sintomas são tratados farmacologicamente ( com remédios) a fim de
permitir um convívio “harmônico” entre o indivíduo e suas enfermidades,
promovendo uma estabilidade clínica ao longo do tempo, mesmo com a consciência
de que estas doenças progridem com o avançar da idade;
5) impacto social, em que
determinadas doenças contribuem para o isolamento do enfermo e ou de sua
família conseguinte as limitações impostas com o avançar das sequelas, como
incontinência urinária, agitação psicomotora e rigidez articular, o que poderá
ocasionar a restrição ao leito;
6) caráter fomentador de
discussões éticas sobre o final de vida, pois a presença de sequelas
incapacitantes com a progressão de doenças como Esclerose Lateral Amiotrófica,
Neoplasias, Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Insuficiência Cardíaca,
DPOC (enfisema) e Nefropatia Dialítica, todas em fases terminais, estimulam
discussões entre as quais: o local da morte, qual a melhor abordagem
terapêutica nestes enfermos, a participação da família como coadjuvante do
tratamento, a capacitação técnica dos profissionais de saúde envolvidos com
este tratamento e o respeito a autonomia relacionada ao processo decisório do
enfermo.
Com todo este grau de
complexidade, o profissional mais preparado para cuidar deste idoso é o
geriatra, o especialista do envelhecimento. Por isso, o acompanhamento
sequencial, rotineiro e contínuo destes casos é fundamental e esse é o desafio
do gerenciamento de crônicos. Aqui , você não vai a consulta quando sente algo.
Você vai a consulta sempre, independente de estar se sentindo bem ou mal, pois
algumas vezes o silêncio da doença poderá ser o início de uma descompensação
futura!
Até o próximo mês!
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