Por Anelise Fonseca
Livro A solidão dos moribundos - Norbert Elias
Resenha
Resenha
Zahar, 2001 - 107 páginas
A morte é um tabu enraizado nas sociedades ocidentais avançadas, e lidar com ela - e com os moribundos - representa dificuldades extremas para muitas pessoas. Neste ensaio de Norbert Elias analisa a morte e o ato de morrer e, mais importante, a reação dos vivos diante dessa realidade.
A morte é um tabu enraizado nas sociedades ocidentais avançadas, e lidar com ela - e com os moribundos - representa dificuldades extremas para muitas pessoas. Neste ensaio de Norbert Elias analisa a morte e o ato de morrer e, mais importante, a reação dos vivos diante dessa realidade.
"Livro obrigatório para todo interessado no universo sobre a morte, o morrer e o conjunto de sentimentos presente neste momento. O autor procura apresentar a morte e o processo de morrer em diferentes aspectos, citando autores expoentes do tema e expõe características de nossa sociedade contemporânea em relação ao enfrentamento da morte. Ao final de edição brasileira, há um resumo de "envelhecer e morrer", em que agrega o tema morte com o processo de envelhecimento".
"Esta noticia expõe a necessidade do aprofundamento de conceitos da bioética como autonomia, do papel do judiciário no livre arbítrio de uma pessoa, da importância da discussão sobre os custos de um radicalismo religioso e das dificuldades em se gerenciar conflitos familiares. Além disso, como de costume, mostra o papel da mídia em ser mero apresentador de tragédias da sociedade sem, ao menos, uma análise mínima do conjunto de diferentes argumentos presentes nesta situação e que auxiliaria o leitor a compreender o que leva uma jovem e sua família a agir desta forma."
"A institucionalização de idosos é algo comum em nossa sociedade que está envelhecendo a passos largos. Para os acadêmicos e os especialistas na área da gerontologia, esta discussão é antiga, mas nem sempre é pauta de notícias. As denúncias, como a casa Santa Genoveva, nao sao comuns e as famílias que optam por este caminho, independente das razões, sao vítimas, assim como seus entes queridos. Há um número crescente de casas sem as condições mínimas de hospedar idosos, de acordo com a legislação. A escassez de fiscalização também é reconhecida, assim como os valores cobrados. Entretanto, o que a notícia não discute é o despreparo e o número aquém do necessário de profissionais capacitados para cuidar de idosos que lá trabalham. Tanto a restrição no número de trabalhadores, como também a falta de investimento neste aprimoramento estão implicados na qualidade do cuidado destes idosos. Consequentemente, tem-se algumas das principais características destes locais, não apenas no Brasil como também em outros países, o número de idosos deprimidos, desnutridos, mal tratados e os que morrem quando institucionalizados é maior quando comparado ao número daqueles que permanece em suas casas ou com suas famílias. Assim, vale a dica - nada melhor que a recomendação e visitar um número significativos de casas antes de decidir. Um trabalho espartano, mas que pode fazer alguma diferença no cuidado".
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