Bom domingo e ótima semana a todos!
domingo, 30 de março de 2014
Mulheres cortam cabelo para demonstrar solidariedade
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Campanha que começou em Barrinha (SP) reúne doações de cabelos para fabricação de perucas entregues a pacientes com câncer.
Uma campanha está mudando o visual das mulheres em uma cidade do interior de São Paulo. A moda é por uma boa causa. Cabelos que demoraram anos para chegar a um grande comprimento são cortados em questão de segundos. E as tesouras não param.
A moda agora em Barrinha é cortar o cabelo para demonstrar solidariedade. Nos salões de beleza da cidade tem filas de mulheres que querem abrir mão de dez, 15 ou até mais de 20 centímetros de cabelo para distribuir autoestima. As mechas são doadas para pacientes em tratamento contra o câncer.
As clientes chegam determinadas. “Cresce normal depois, então eu não estou ligando muito”, garante uma jovem. “Daqui a três meses está do mesmo tamanho de novo, e para quem está precisando é muito importante”, acrescenta outra voluntária. E elas não se arrependem.
Os cabelos vão ser usados na fabricação de perucas distribuídas gratuitamente a mulheres de todo o país, que fazem quimioterapia no Hospital de Câncer de Barretos. As cabeleireiras também trabalham de graça. "Eu trabalho até dez e meia da noite cortando cabelo o dia inteiro e não me importo", conta Keila Oliveira. “Apareceram clientes aqui que eu achava que nunca iriam cortar. E cortaram”, afirma outra cabeleireira.
Até as crianças aderiram à moda. A iniciativa foi da empresária Vanessa Rossi, que lançou a campanha em uma rede social e logo ganhou o apoio de 17 salões de beleza. Ela recebe as doações e envia para as ONGs que fazem as perucas. “A gente já conseguiu 421 cabelos. Até meninas de Fortaleza estão mandando cabelos”, comemora Vanessa.
O hospital de Barretos atende mais de quatro mil pessoas por dia. Para o cirurgião oncológico Antônio Bailão Júnior, a chance de melhorar o visual não é só questão de vaidade. “Tratamento de câncer de mama cursa com outros transtornos de ansiedade: depressão, medo, desconforto, perda de libido sexual. Tudo isso é muito contornado e reparado com questões simples, ou seja, mostrar que essa mulher, mesmo tratando de câncer de mama, continua bonita, continua mulher”, explica o médico.
A zeladora Gedalva Moreira acabou de receber uma peruca. O sorriso no rosto confirma: ela está pronta para continuar lutando. “Onde chego, as amigas de tratamento falam que eu estou maravilhosa. Isso deixa a gente bem animada”, garante Gedalva.
baila comigo
Dança ajuda a exercitar mente, concentração e memória
por Elisandra Vilella G. Sé
Dança - "Além de exercitar o corpo, a agilidade, coordenação motora e equilíbrio, ela também exercita a mente, a atenção, a concentração e a memória. Diminui o estresse e a ansiedade, além de melhorar a auto-estima, porque a dança ajuda na percepção positiva do corpo" Durante muitos anos a dança foi considerada apenas como um instrumento de recreação e lazer. Tanto os médicos quanto os leigos, ao pensarem numa atividade física adequada para idosos, consideravam apenas a hidroginástica e a caminhada. Hoje sabemos que a dança é uma atividade física positivamente associada à saúde psicológica e ao bem-estar emocional dos idosos.
Com o advento dos programas educacionais para idosos, a dança passou a fazer parte de todos os módulos de atividade física. Por ser uma atividade aeróbica, muitas vezes é uma recomendação médica com o intuito de amenizar sintomas de algumas doenças como: hipertensão, obesidade, osteoporose, depressão e exercícios para a memória, etc. Além disso, a dança, principalmente a de salão é uma atividade que estimula a sociabilidade e promovendo o bem-estar emocional.
Memória é fator motivacional para dançar
No Brasil, as pesquisas envolvendo dança e idosos são incipientes, porém as práticas de ensino de dança são muitas. Pessoas que vivenciaram as ídas aos grandes bailes em salões, têm em sua memória o registro do prazer que essa atividade proporciona. Por isso, a prática da dança por parte dos idosos deve-se levar em consideração o fator relacionado à memória, às recordações que o idoso traz para o grupo em termos de relatos de experiência e pesquisa de fotos e discos antigos que registram essa época. É essa experiência que o idoso já possui com a dança que o motiva a continuar dançando.
São vários os motivos que levam uma pessoa a procurar a dança como atividade física. Na dança além de exercitar o corpo, a agilidade, coordenação motora e equilíbrio, ela também exercita a mente, a atenção, a concentração e a memória. Diminui o estresse e a ansiedade, além de melhorar a auto-estima, porque a dança ajuda na percepção positiva do corpo.
Pesquisas científicas envolvendo dança e idosos comprovam as contribuições para a saúde física e mental dos sujeitos, principalmente no que se refere aos ganhos ligados à força, ritmo, agilidade, equilíbrio e flexibilidade. As atividades físicas, quando praticadas regularmente, retardam as doenças que podem acometer os idosos.
É evidente também a possibilidade de retardar o declínio normal associado ao envelhecimento com a prática da dança. Segundo *Mônica Todaro, a dança pode ser praticada tanto por uma pessoa sedentária como por um atleta. Tudo depende do interesse, motivação, o prazer por dançar e da relação que a pessoa tem com seu corpo.
A dança é uma atividade física de corpo e alma. Somos um corpo inteligente, um corpo que sonha, reage, se emociona, sofre e que têm afetos. Cada um tem uma história corporal. Nosso corpo cresce com a experiência da atividade que praticamos com ele.
*Profa. Mônica Todaro: bailarina, mestre em Gerontologia pela Unicamp e pesquisadora sobre dança na terceira idade.
bicho também é gente:
Fotógrafa cria série com cães em estado terminal se despedindo da família
Quem tem ou já teve um animal de estimação sabe: eles se tornam parte da família. Se os anos de convivência são sempre fantásticos, a hora da despedida é desoladora. Bem que eles poderiam viver tanto quanto a gente…
Pensando nessa temática, a fotógrafa especializada no registro de animais de estimação, Sara Beth, fez uma série com um tema tão emocionante quanto doloroso: a despedida dos animais de estimação. Ela registrou, em fotos comoventes, a relação de cães em fase terminal junto com suas famílias. A série ganhou o nome de Joy Sessions. Segundo a fotógrafa: “Para muitas pessoas, seus animais de estimação significam o mundo, então eu quero criar uma oportunidade de captar o que os faz tão especiais, principalmente em momentos tão difíceis. Essas sessões de fotos foram criadas para pessoas que realmente querem celebrar a felicidade e alegria que os cães trouxeram para suas vidas.”
Poucos dias depois das fotos, os animais faleceram.
sobre o Luto
Luto: se despedir do corpo acelera processo de aceitação da morte
Falta de informações sobre as vítimas do voo da Malásia gerou confusão e sofrimento aos familiares.
leia mais Carolina Garcia - iG São Paulo
Falta de informações sobre as vítimas do voo da Malásia gerou confusão e sofrimento aos familiares.
A importância de viver ritual de despedida:
"Para especialistas em luto, é fundamental viver o tradicional ritual com o velório, enterro ou cremação, ou seja, programar os eventos e ser capaz de se despedir. Nos casos em que isso não é possível, como em desaparecimentos ou mortes violentas, o sofrimento pode perdurar por décadas. Um exemplo disso é o drama vivido pelas famílias dos 457 mortos e desaparecidos políticos, segundo a Comissão Nacional da Verdade, no período da ditadura militar no Brasil.
“[Se não tem um corpo] as pessoas se mantêm em suspensão. Elas fazem as coisas, mas é muito difícil viver sem fechar a equação. Como criar essa conclusão sem o corpo?”, explicou ao Delas Maria Helena Pereira Franco, pesquisadora especialista em luto da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Na teoria, defendida por ela, o luto é uma reação natural e acontece quando o vínculo com aquilo que se ama é rompido. Não tem fases pré-estabelecidas e muito menos pode ser programado. Ela conta que cada um vive o processo de uma maneira diferente".
leia mais Carolina Garcia - iG São Paulo
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Teoria e Clínica do Luto
é um curso de extensão que apresenta tópicos muito interessantes para os profissionais de saúde que atuam com essa temática.
Temas: vínculo e Apego, luto enquanto processo, manifestações e diferenças de luto normal e luto complicado, atuação clínica com olhar profilático, equívocos técnicos na clínica do luto, diferentes tipos de perdas nas diferentes etapas da vida, luto e ciclo vital, luto e adoecimento psicopatológico entre outros.
O curso segue uma metodologia dinâmica com a interação permanente dos alunos, com discussões de filmes e vídeos, recortes clínicos, vivências e claro, fundamentação teórica dos principais autores que na atualidade trabalham com luto.
Onde: Instituto Entrelaços - Apoio ao Luto e Emergências Corporativas
Um olhar sobre a velhice
Projeto Maturidade: um ensaio para mudar a visão sobre a velhice
Renomado mundialmente por seus trabalhos fotográficos em moda, o holandês Erwin Olaf lida diariamente com top models de algumas das principais marcas do mundo.
Com esse olhar para a beleza, ele decidiu fazer um ensaio, batizado de Maturidade, não para vender roupas e acessórios. Mas um novo olhar. Um olhar sobre a velhice, tentando desmistificar a ideia de que sensualidade apenas combina com juventude.
Daí escolheu para o ensaio 10 mulheres com mais de 70 anos, reproduzindo famosas e já batidas imagens de símbolos sexuais.
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veja as fotos em catracalivre
Tecnologia e Ciência: notícia
Médicos usam implante feito em impressora 3D para substituir crânio de mulher
A tecnologia de impressão 3D ajudou mais uma vez a saúde. Desta vez, na Holanda, uma mulher de 22 anos teve uma parte de seu crânio removido e substituído por um implante feito em uma impressora 3D. A paciente sofria deuma síndrome crônica óssea. A operação aconteceu há três meses, mas só foi divulgada nesta quinta-feira pelo hospital.
Após 23 horas de cirurgia, os neurocirurgiões da Universidade de Utrecht foram bem sucedidos no procedimento. De acordo com informações da instituição, não houve rejeição da paciente ao material implantado em sua cabeça.
emocionante
As primeiras canções de uma mulher que foi surda até aos 39 anos
Joanne Milne, que está prestes a completar 40 anos, nasceu no Reino Unido com a síndrome de Usher, uma doença genética rara que provoca surdez e cegueira. Começou a perder a visão depois dos 20 anos e é agora legalmente cega. A audição foi uma faculdade que não chegou a perder: até há dias, nunca tinha ouvido qualquer som, sempre tinha sido surda.
Nos últimos dias, no entanto, Joanne está a aprender a viver uma nova realidade: a do som. Foi no Queen Elizabeth Hospital, em Birmingham, onde lhe foram postos implantes cocleares nos ouvidos, que Joanne ouviu a sua voz pela primeira vez, assim como a da enfermeira que lhe ligou os aparelhos, algumas semanas após a cirurgia, e lhe disse os dias da semana.
leia mais em publico.pt
lição de vida
Copiado do Facebook: "M@ktub - UMA LIÇÃO DE VIDA"
Uma senhora idosa, elegante, bem vestida e penteada, estava de mudança para uma casa de repouso pois o marido com quem vivera 70 anos, havia morrido e ela ficara só…
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.
A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela.
- Ah, eu adoro essas cortinas – disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Mas a senhora ainda nem viu seu quarto…
- Nem preciso ver – respondeu ela. – Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu tenho duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem… ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem. Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos abrirem, vou focaliza-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: Você só retira daquilo que você guardou. Portanto, lhe aconselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua Conta de Lembranças. E como você vê, eu ainda continuo depositando. Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita:
1- Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência.
2- Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado.
3- Curta coisas simples.
4- Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.
5- Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.
6- Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: pode ser família, animais , lembranças, música, plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio.
7- Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda.
8- Diga a quem você ama, que você realmente o ama, em todas as oportunidades.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego …
de tanto rir …
de surpresa …
de êxtase …
de felicidade!
Simples assim!!!
Autor desconhecido
depoimento: uma escola Waldorf
O jardim de infância é mais importante que a faculdade
leia a matéria em antes que eles cresçam
trecho:
"O primeiro passo em direção ao mundo lá fora - A recomendação da escola Waldorf é que a criança entre no jardim aos 3 anos ou depois disso. Nem todas as famílias têm estrutura pra esperar todo esse tempo e é a vida. Mas também muitas mães acham que os filhos “pedem” para ir para a escolinha. Pode até ser. Mas eu gosto da explicação: é que só nessa idade a criança estaria preparada para interagir com o mundo que vai além do papai, da mamãe, dos irmãozinhos e da vovó. Mesmo que o pequerrucho adore ir pra rua, brincar com outras crianças, lembre-se que a mamãe, a vovó ou, em muitos casos, a babá querida, estão por perto. Aos 3 anos é que aparece, pela primeira vez, aquele impulso que se faz mais forte aos 9 anos, de encarnação do EU, segundo a antroposofia, de uma certa individualidade. Não por acaso, é nessa idade que as crianças começam a falar…eu! Antes elas se referem a si mesmas em terceira pessoa (“a Gabi quer comer”, “Pedrinho quer brincar”). Aos 3 anos o sistema nervoso está mais maduro e esse eu, essa individualidade, pode usá-lo como instrumento de comunicação, de crescimento. A criança, então, percebe que ela e o mundo são coisas diferentes. A mãe já não é uma extensão dos seus desejos e necessidades. E isso é lindo de se ver. Eu amo os três anos. Mas listei aqui algumas reflexões que consideraria importante se fosse escolher uma escolinha para o meu filho hoje, caso ele ainda estivesse na primeira infância. O que explico porque coloquei mais energia nisso do que colocarei na hora em que tivermos que escolher a faculdade".
leia a matéria em antes que eles cresçam
despedida
campanha publicitária interessante: resgata lembranças
Kombi se despede emocionada
Volkswagen encerra a campanha da aposentadoria da perua, registrando o último desejo da Kombi em filme
Kombi se despede emocionada
Volkswagen encerra a campanha da aposentadoria da perua, registrando o último desejo da Kombi em filme
Por Amanda Boucault
Após anunciar a aposentadoria do modelo Kombi no Brasil, em 2013, a Volkswagen encerra a despedida da perua, realizando seu último desejo: o de voltar para casa.Criada pela AlmapBBDO, a campanha lançada em setembro de 2013, composta por mídia impressa e digital, convidava o público a contar suas histórias com o carro no site, além de publicar o testamento da Kombi, com seus 15 últimos desejos.
leia mais em meioemensagem
carinho eterno
"Eu e meu querido marido, John, eramos casados há 46 anos. Todos os anos no dia dos namorados ele me enviava as mais lindas flores com um bilhete contendo cinco simples palavras: "Meu amor por você cresce."
4 filhos, 46 buquês de flores e uma vida inteira de amor era o legado de John para mim, quando ele faleceu há dois anos atrás.
No meu primeiro dia dos namorados sem o John, dez meses depois que ele morreu, fiquei chocada quando recebi um lindo buquê de flores... como os que John me mandava.
Irritada e com o coração partido, eu liguei para a loja de flores para dizer que eles tinham se enganado e mandado flores para o endereço errado, logo após eu falar isso o Floricultor me respondeu "Não madame, não foi engano. Antes de falecer, seu marido nos pediu para que nós garantismos que você continuasse recebendo os buquês de flores no dia dos namorados por muitos anos." Com o coração na mão, eu desliguei o telefone e fui ler o bilhete que estava no buquê de flores. No cartão dizia: "Meu amor por você é eterno."
- Sue Johnston, 68, Houston, TX
(Imagem Ilustrativa.)
de Fatos Desconhecidos. facebook
quinta-feira, 27 de março de 2014
uma colaboração inusitada de um familiar de paciente
Marcio França Oliveira enviou por e-mail:
"Quando li o texto a seguir a carapuça entrou.
Mas também me lembrei de alguém que iria se divertir com o texto.
Bj."
MELHOR IDADE É A PQP (Ruy Castro*)
Prezados companheiros (as) da melhor idade.
O tamanho da letra já é para facilitar a vida de alguns.
O bem humorado e realista texto do Jornalista Ruy Castro está ótimo.
Divirtam-se.
"Prazeres da melhor idade"
Melhor idade é a puta que te pariu - a melhor idade é de 18 aos 40 anos...
A voz em Congonhas anunciou: "Clientes com necessidades especiais, crianças de colo, melhor idade, gestantes e portadores do cartão tal terão preferência etc.". Num rápido exercício intelectual, concluí que, não tendo necessidades especiais, nem sendo criança de colo, gestante ou portador do dito cartão, só me restava a "melhor idade" - algo entre os 60 anos e a proximidade da morte.
Para os que ainda não chegaram a ela, "melhor idade" é quando você pensa duas vezes antes de se abaixar para pegar o lápis que deixou cair e, se ninguém estiver olhando, chuta-o para debaixo da mesa. Ou, tendo atravessado a rua fora da faixa, arrepende-se no meio do caminho porque o sinal abriu e agora terá de correr para salvar a sua vida. Ou quando o singelo ato de dar o laço no pé esquerdo do sapato equivale, segundo o João Ubaldo Ribeiro, a uma modalidade olímpica.
Privilégios da "melhor idade" são o ressecamento da pele, a osteoporose, as placas de gordura no coração, a pressão lembrando placar de basquete americano, a falência dos neurônios, as baixas de visão e audição, a falta de ar, a queda de cabelo, a tendência à obesidade e as disfunções sexuais. Ou seja, nós, da "melhor idade", estamos com tudo, e os demais podem ir lamber sabão.
Outra característica da "melhor idade" é a disponibilidade de seus membros para tomar as montanhas de Rivotril, Lexotan e Frontal que seus médicos lhes receitam e depois não conseguem retirar.
Outro dia, bem cedo, um jovem casal cruzou comigo no Leblon. Talvez vendo em mim um pterodáctilo da clássica boemia carioca, o rapaz perguntou: "Voltando da farra, Ruy?". Respondi, eufórico: "Que nada! Estou voltando da farmácia!". E esta, de fato, é uma grande vantagem da "melhor idade": você extrai prazer de qualquer lugar a que ainda consiga ir.
Primeiro, a aposentadoria é pouca, quase uma esmola, e você tem que continuar a trabalhar para melhorar as coisas. Depois vem a condução.
Você fica exposto no ponto do ônibus com o braço levantado esperando que algum motorista de ônibus te veja e por caridade pare o veículo e espere pacientemente você subir antes de arrancar com a rapidez como costumam fazer.
No outro dia entrei no ônibus e fui dizendo:
- "Sou deficiente".
O motorista me olhou de cima em baixo e perguntou:
- "Que deficiência você tem?"
- "Sou broxa!"
Ele deu uma gargalhada e eu entrei.
Logo apareceu alguém para me indicar um remédio. Algumas mulheres curiosas ficaram me olhando e rindo...
Eu disse bem baixinho para uma delas:
- Uma mentirinha que me economizou R$ 3,00, não fica triste não, foi só para viajar de graça.
Bem... fui até a pedra do Arpoador ver o por do sol.
Subi na pedra e pensei em cumprir o ritual que costuma ser feito pelos mais jovens no local. Logicamente velho tem mais dificuldade. Querem saber?
Primeiro, tem sempre alguém que quer te ajudar a subir: "Dá a mão aqui, senhor!!!"
Hum, dá a mão é o cacete, penso, mas o que sai é um risinho meio sem graça.
Sentar na pedra e olhar a paisagem era tudo o que eu queria naquele momento.
É, mas a pedra é dura e velho já perdeu a bunda e quando senta sente os ossos em cima da pedra, o que me faz ter que trocar de posição a toda hora.
Para ver a paisagem não pode deixar de levar os óculos senão, nada vê.
Resolvo ficar de pé para economizar os ossos da bunda e logo passa um idiota e diz:
- "O senhor está muito na beira, pode ter uma tontura e cair."
Resmungo entre dentes: ... "só se cair em cima da sua mãe"... mas, dou um risinho e digo que está tudo bem.
Esta titica deste sol está demorando a descer, então eu é que vou descer, meus pés já estão doendo e nada do por do sol.
Vou pensando - enquanto desço e o sol não - "Volto de metrô, é mais rápido..."
Já no metrô, me encaminho para a roleta dos idosos, e lá está um puto de um guarda que fez curso, sei lá em que faculdade, que tem um olho crítico de consegue saber a idade de todo mundo.
Olha sério para mim, segura a roleta e diz:
- "O senhor não tem 65 anos, tem que pagar a passagem."
A esta altura do campeonato eu já me sinto com 90, mas quando ele me reconhece mais moço, me irrompe um fio de alegria e vou todo serelepe comprar o ingresso.
Com os pés doendo fico em pé, já nem lembro do sol, se baixou ou não, dane-se. Só quero chegar em casa e tirar os sapatos...
Lá estou eu mergulhado em meus profundos pensamentos, quando uma ligeira dor de barriga se aconchega... Durante o trajeto não fui suficientemente rápido para sentar nos lugares que esvaziavam...
Desisti... lá pelo centro da cidade, eu me segurando, dei de olhos com uma menina de uns 25 anos que me encarava... Me senti o máximo.
Me aprumei todo, estufei o peito, fiz força no braço para o bíceps crescer e a pelanca ficar mais rígida, fiquei uns 3 dias mais jovem.
Quando já contente, pelo menos com o flerte, ela ameaçou falar alguma coisa, meu coração palpitou.
É agora...
Joguei um olhar 32 (aquele olhar de Zé Bonitinho) ela pegou na minha mão e disse:
- "O senhor não quer sentar? Me parece tão cansado?"
*** ***
*Quem é Ruy Castro?
Ruy Castro é um jornalista e escritor nascido em Caratinga, MG em 27 de fevereiro de 1948
mais informações em wikipédia
sobre Ruy:
Ruy Castro: “Carmen (Miranda) me salvou do câncer
18 de setembro de 2008
Heloisa Seixas
“Sabe qual é a matéria que todos aqui sonhamos fazer e que resume perfeitamente o espírito do Reader’s Digest?”, perguntou um mordaz jornalista americano ao seu jovem colega brasileiro Ruy Castro, editor-executivo de Seleções, que visitava a matriz da revista em Nova York. (Seleções, como se sabe, é a edição brasileira do Digest.) E, antes que Ruy dissesse alguma coisa, ele mesmo respondeu:
“Cancer made me happy (O câncer me tornou feliz)”. Deu uma gargalhada e acrescentou: “Mas é claro que essa matéria nunca poderá ser feita. É irreverente demais”.
Isso foi em 1974 e Ruy não se recorda mais do nome do jornalista americano. Mas lembra-se de também ter rido muito ao ouvi-lo. No Digest, os personagens de todos os artigos e reportagens podem sofrer o diabo e até morrer, mas, no fim, o leitor precisa ser premiado com uma mensagem de otimismo e esperança. Por exemplo, o sujeito teria um câncer – doença muito pior na época do que hoje -, mas deveria deixar uma lição positiva, de coragem e resistência, para quem lesse sua história.
Heloisa Seixas conta em livro a superação do marido contra o câncer (contém um trecho do livro Álbum de retratos – Ruy Castro)
artigos sobre cuidados paliativos
A comunicação da equipe de enfermagem com o paciente em cuidados paliativos
Everton Fernando Alves
Everton Fernando Alves
Resumo
A proposta deste estudo é a de refletir sobre a comunicação em cuidados paliativos e evidenciar estratégias utilizadas na comunicação efetiva entre a equipe de enfermagem, o paciente terminal e a família. A estratégia metodológica que o conduziu está fundamentada na reflexão contextualizada do tema. Neste sentido desvela-se que, para a equipe de enfermagem, a assistência ao doente terminal é uma tarefa difícil, que suscita sensação de tristeza, frustração, impotência e até mesmo culpa por reais ou supostas falhas na assistência prestada. Deste modo, muitos profissionais utilizam a negação, a fuga e a aparente frieza como mecanismos de defesa no enfrentamento da situação. Ao longo dessa reflexão são expostos alguns aspectos que possibilitam desenvolver habilidades na comunicação empática, percebida como tarefa que requer da equipe de enfermagem uma mudança de foco e atitude. Além da escuta cuidadosa, a veracidade, o bom humor e o toque terapêutico, que constituem estratégias para uma comunicação efetiva na terminalidade da vida
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PROFISSIONAIS DE SAÚDE, CUIDADOS PALIATIVOS E FAMÍLIA: REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
Aline Camilo Lima, José Augusto de Souza Silva e Maria Julia Paes da Silva
RESUMO:
Objetivo: identificar e analisar através de revisão bibliográfica sistematizada a comunicação entre o profissional de saúde e a família de pacientes em fase terminal, e como é abordada a dimensão família nos Cuidados Paliativos.
Método: pesquisa quantitativa exploratória, baseada no material indexado nas bases de dados Dedalus, Lilacs, MedLine, PeriEnf e Scielo, entre 1997 a 2008, utilizando-se como descritores: Cuidados Paliativos, Comunicação e Família.
Resultados: foram identificados 127 artigos com os descritores Comunicação e Cuidados Paliativos e 34 com Comunicação, Cuidados Paliativos e Família. A MedLine foi a base de dados que apresentou maior número de artigos (22) para os descritores Comunicação, Cuidados Paliativos e Família, sendo os EUA o país com mais publicações (14) para esses descritores.
Conclusões: O número de publicações que considera a família como foco do cuidado paliativo é pequeno. É através da comunicação que o profissional se aproxima da família.
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PROFISSIONAIS DE SAÚDE, CUIDADOS PALIATIVOS E FAMÍLIA: REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
Aline Camilo Lima, José Augusto de Souza Silva e Maria Julia Paes da Silva
RESUMO:
Objetivo: identificar e analisar através de revisão bibliográfica sistematizada a comunicação entre o profissional de saúde e a família de pacientes em fase terminal, e como é abordada a dimensão família nos Cuidados Paliativos.
Método: pesquisa quantitativa exploratória, baseada no material indexado nas bases de dados Dedalus, Lilacs, MedLine, PeriEnf e Scielo, entre 1997 a 2008, utilizando-se como descritores: Cuidados Paliativos, Comunicação e Família.
Resultados: foram identificados 127 artigos com os descritores Comunicação e Cuidados Paliativos e 34 com Comunicação, Cuidados Paliativos e Família. A MedLine foi a base de dados que apresentou maior número de artigos (22) para os descritores Comunicação, Cuidados Paliativos e Família, sendo os EUA o país com mais publicações (14) para esses descritores.
Conclusões: O número de publicações que considera a família como foco do cuidado paliativo é pequeno. É através da comunicação que o profissional se aproxima da família.
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maus exemplos para os jovens
O descontrole dos quarentões
Observatório Europeu de Toxicodependência estima que o número de pessoas mais velhas viciadas em drogas vai duplicar até 2020
O abuso de álcool e drogas é frequentemente associado a festa de estudantes e adolescentes. Porém, o uso descontrolado de substâncias é um problema crescente entre pessoas mais velhas.
Um relatório emitido pelo DrugScope revelou um rápido aumento no número de indivíduos acima dos 40 anos que estão não apenas bebendo demais, mas também consumindo drogas ilegais como nunca. Especialistas sugerem que isso provavelmente vem acontecendo porque boa parte da Geração X, que experimentou substâncias durante os liberais anos 60 e 70, hoje se recusam a abandonar o hábito.
Além disso, o Observatório Europeu de Drogas & Toxicodependência estima que o número de pessoas mais velhas viciadas em drogas ou precisando de tratamento irá mais que duplicar entre 2001 e 2020.
“Problemas com drogas e álcool podem afetar pessoas mais velhas de uma maneira diferente, mas isso não torna os efeitos menos reais. Ao contrário, eles revelam sintomas de outros problemas, como solidão e isolamento, perda de um ente querido ou dificuldades em manter o equilíbrio financeiro”, sugere Marcus Roberts, CEO da DrugScope.
leia em areah
partos com dor
Violência obstétrica: se você ainda não acredita, escute essas mulheres
O projeto fotográfico '1:4: retratos da violência obstétrica' registra na pele de mulheres os episódios de violência durante o parto.
"É possível parir sorrindo", afirma a fotógrafa do projeto Carla Raiter. FOTO: Projeto 1:4 - Retratos da Violência Obstétrica |
Valéria Mendes
Não é por que não aconteceu com você ou com alguém que você conheça que não exista. Pode ser apenas que a notícia não tenha chegado, já que o silêncio e o sentimento de culpa frequentemente acompanham situações traumáticas. Mas fato é que a violência obstétrica é uma realidade do Brasil. Pesquisa da Fundação Perseu Abramo mostra que uma em cada quatro mulheres brasileiras sofre algum tipo de violência no atendimento ao parto. Direito garantido em lei como a presença de um acompanhante sequer é respeitado. E não se trata só disso: mulheres são submetidas a procedimentos desnecessários, atendimento desrespeitoso e ficam com marcas não só no corpo, as feridas mais profundas permeiam a lembrança de um momento que deveria ser de felicidade e plenitude, mas que acabam gerando traumas para a vida toda.
matéria completa em Saúde Plena
amizade em animação
"Cordas" o melhor filme de animação
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Cordas, ganhou o Prémio Goya 2014, na categoria de Melhor Curta Metragem de Animação espanhol.
O filme conta a história de uma menina doce que vive num orfanato, e que criou uma ligação muito especial com um novo colega de classe que sofre de paralisia cerebral. É também uma obra que fala de valores e sonhos, cativando o espectador desde o primeiro ao último minuto.
e todos se divertem
Idosos personificam elementos da natureza em divertido ensaio
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Uma série de fotos um tanto criativa e inusitada reúne idosos vestindo materiais orgânicos, como galhos, algas e grama, personificando os diferentes elementos da natureza. A ideia é da finlandesa Riita Ikone e da fotógrafa norueguesa Karoline Hjorth, inspirada em tradicionais protagonistas do folclore norueguês.
O ensaio que explora a relação do corpo com a natureza, por meio de materiais inutilizados, empresta-se do senso de humor para colocar os personagens em paisagens naturais. Suas roupas orgânicas capaz de camuflá-los destacam, simultaneamente, a beleza dos modelos e suas respectivas fantasias.
veja as fotos em catracalivre
moça corajosa
Como é ser uma mulher de 23 anos diagnosticada com câncer terminal
Kris Hallenga criou uma ONG para conscientizar as mulheres sobre câncer de mama
matéria completa
Kris Hallenga criou uma ONG para conscientizar as mulheres sobre câncer de mama
— Eu vou sempre lembrar daquele dia nos mínimos detalhes. O dia estava lilndo. Eu consigo lembrar exatamente o que eu estava vestindo — essa mini saia com meia calça. Minha mãe disse que era curta demais, mas mesmo assim eu vesti. O médico entrou na pequena sala, e de uma maneira nada direta, disse que eu tinha câncer de mama.
Uma semana após o diagnóstico, exames mostraram que o câncer havia se espalhado para sua espinha dorsal.
— Isso foi há 5 anos.
foto bbc brasil |
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segunda-feira, 24 de março de 2014
ralando
Cresce o número de aposentados que voltam à ativa
Segundo IBGE, quanto mais alto o estrato social e o nível de escolaridade, maior é a participação de aposentados no mercado de trabalho
Enquanto os brasileiros mais jovens perdem participação no mercado de trabalho, os mais velhos avançam. Um quarto dos 14 milhões de aposentados com mais de 60 anos de idade estava trabalhando em 2013. Quatro anos antes, em 2009, essa média era de 20%, revela pesquisa do Instituto Somatório.
"O baixo valor da aposentadoria para suprir as necessidades básicas e a dificuldade das empresas de recrutar mão de obra ampliaram a fatia dos mais velhos no mercado de trabalho", afirma Marcello Guerra, sócio do Instituto Somatório. A pesquisa para traçar o perfil dos seniores, feita a cada dois anos e coordenada por ele, consultou mil pessoas entre setembro e outubro de 2013 em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
continua otempoestação bela da natureza e da vida:
Canção do outono - Paul Verlaine
Tradução: Guilherme de Almeida
Este lamento
Dos violões lentos
Do outono
Enchem minha alma
De uma onda calma
De sono.
E soluçando,
Pálido, quando
Soa a hora,
Recordo todos
Os dias doidos
De outrora
E vou à toa
No ar mau que voa.
Que importa?
Vou pela vida,
Folha caída
E morta.
** ** **
Quando, Lídia, Vier o Nosso Outono
Quando, Lídia, vier o nosso outono
Com o inverno que há nele, reservemos
Um pensamento, não para a futura
Primavera, que é de outrem,
Nem para o estio, de quem somos mortos,
Senão para o que fica do que passa
O amarelo atual que as folhas vivem
E as torna diferentes.
Ricardo Reis, in "Odes"
(Fernando Pessoa)
sábado, 22 de março de 2014
Doce Lorraine
Homem de 96 anos compõe música para esposa que morreu (não se surpreenda se você chorar)
Quando Fred, este senhor de 96 anos de idade, viu o anúncio de uma competição de música no jornal da sua cidade não imaginou como isso mudaria sua vida para sempre.
Ele não sabia tocar nenhum instrumento, nem mesmo era bom cantando… mas ainda assim ele resolveu fazer algo.
Fred escreveu uma canção para sua esposa que havia falecido há pouco mais de um mês.
O resultado dessa história você vê clicando no play do vídeo abaixo.
um longo adeus
Girafa se despede de funcionário de zoo com câncer terminal
Uma girafa do zoológico de Diergaarde Blijdorp, em Roterdã, na Holanda, foi fotografada se despedindo de um tratador que passou grande parte da vida limpando seu cerco. O homem, conhecido apenas como Mario, sofre de um câncer terminal e pediu que sua maca fosse transportada para dentro do cerco do animal para que ele pudesse se despedir.
notícias terra
Uma girafa do zoológico de Diergaarde Blijdorp, em Roterdã, na Holanda, foi fotografada se despedindo de um tratador que passou grande parte da vida limpando seu cerco. O homem, conhecido apenas como Mario, sofre de um câncer terminal e pediu que sua maca fosse transportada para dentro do cerco do animal para que ele pudesse se despedir.
O ex-funcionário do zoológico "ganhou um beijo" do animal
Foto: Reprodução
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sexta-feira, 21 de março de 2014
cuidados paliativos para todos
Somente 10% dos que precisam de cuidados paliativos recebem tratamento
A Organização Mundial da Saúde, OMS, e a Aliança Mundial de Cuidados Paliativos, Amcp, afirmaram que mais de 20 milhões de pessoas precisam desse tipo de tratamento todos os anos, no mundo inteiro.
A conclusão consta do "Atlas Global de Cuidados Paliativos no Final da Vida" preparado, pela primeira vez, pelas duas organizações.
Cuidados paliativos
De Genebra, a médica e coordenadora da Rede de Informação em Saúde em Português da OMS, Regina Ungerer, explicou à Rádio ONU o que são cuidados paliativos.
"São cuidados necessários para ajudar um paciente, uma pessoa, que tenha uma enfermidade grave ou uma enfermidade terminal a se sentir melhor. Ou seja, são cuidados prestados não só físicos, como também emocionalmente, as vezes espiritualmente e até socialmente à uma pessoa que tenha uma doença grave ou está no final de sua vida, para que essa pessoa sinta-se melhor com ela mesma e possa ter uma melhor qualidade de vida."
O relatório afirmou ainda que somente 10% dos que precisam dos cuidados paliativos no mundo recebem o tratamento. Segundo a OMS, aproximadamente um terço dos pacientes sofre de câncer. O restante tem doenças consideradas progressivas que afetam o coração, os pulmões, o cérebro, o fígado e os rins.
o outono da vida
Quem pode ser considerado idoso?
Antes de sabermos quem pode ser considerado um idoso, por que não tentarmos imaginar quem é uma pessoa idosa para nós? Bem, não é uma tarefa fácil!
Os idosos são aqueles cidadãos que possuem uma bagagem cultural e emocional enorme, que passaram por muitos problemas, criaram suas famílias e hoje muitas vezes, infelizmente, sofrem com a falta de reconhecimento da sociedade, cenário que está tentando ser alterado via Estatuto do Idoso. Idosos são aqueles indivíduos considerados de terceira idade e veremos agora que a época em que uma pessoa é considerada integrante desta fase varia conforme a cultura e desenvolvimento da sociedade em que vive.
* *** *
Idosos não querem ser um fardo para a famíliaJaponeses recorrem a um templo para pedir uma morte rápida, sem causar incômodo aos familiares
Por Junko Takahashi/Efe
No templo budista de Kijidenji, na província de Nara, reza-se para morrer em paz e com rapidez, com a esperança de evitar transformar-se em uma carga para a família.
As orações colocam em evidência um dos maiores problemas que sofre o Japão: o acelerado envelhecimento.
No ano passado, cerca de 21% da população japonesa estava com mais de 65 anos de idade (26,8 milhões de pessoas), uma porcentagem que cresce ano após ano.
Com o número de nascimentos em queda e as portas do país praticamente fechadas à imigração, o cuidado com os idosos surge como uma pesada carga para muitos japoneses.
*** * ***
Videogame melhora qualidade de vida dos idosos
Postado por: Equipe Terceira Idade | Em: Curiosidades
Quem foi que disse que o videogame é exclusivo das crianças? Foi-se o tempo em que apenas os pequenos e os adolescentes que eram adaptados aos jogos eletrônicos. Na sociedade moderna, muitos vovôs antenados com o mundo da tecnologia têm trocado os jogos de tabuleiros e de cartas pelo mundo dos games por causa da diversão e dos benefícios que traz para a saúde.
velhos amigos em fotos
Fotógrafa americana Nancy LeVine faz sucesso com série de cães idosos
Nancy LeVine viaja há oito anos pelos Estados Unidos para fotografar cães idosos. O projeto nasceu quando seus dois cachorros começaram a envelhecer e ela teve que lidar com a difícil tarefa de conviver a cada dia com eles como se fossem os últimos de suas vidas.
Cooper, de 15 anos, Central Park |
Síndrome de Down
Que tipo de vida meu filho com Síndrome de Down terá? Saiba a resposta
Nesta sexta-feira, 21 de março, celebra-se o Dia Internacional da Síndrome de Down. Campanha pretende mostrar que portadores podem levar uma vida feliz e produtiva
Nesta sexta-feira, 21 de março, celebra-se o Dia Internacional da Síndrome de Down. Campanha pretende mostrar que portadores podem levar uma vida feliz e produtiva
Uma mulher envia um e-mail para uma associação de pessoas com deficiência. Ela vai ter um bebê com Síndrome de Down e confessa: está com medo. “Que vida terá meu filho?”, pergunta a futura mamãe. A maneira que a associação encontrou de responder a essa e a tantas outras mães que passam pela mesma angústia – receber um diagnóstico sem saber exatamente o que ele significa – foi o vídeo abaixo. Para assistir com legendas, basta clicar no retângulo ao lado do reloginho, no lado direito do player:
notícias
Computador Watson, da IBM, será empregado no combate ao câncer
Colaboração entre IBM e o Centro de Genoma de Nova York utiliza o supercomputador para combinar mutações e potenciais tratamentos, reduzindo tempo gasto em análises de meses para minutos
A IBM e o Centro de Genoma de Nova York (NYGC) querem provar que o supercomputador Watson pode reduzir drasticamente o tempo necessário para identificar os tratamentos mais eficazes contra o câncer, baseado na análise de mutações genéticas específicas em pacientes.
Em parceria com hospitais regionais, o NYGC planeja avaliar a habilidade do Watson para ajudar oncologistas a desenvolverem atendimento mais personalizado a pacientes com glioblastoma, uma forma de câncer de cérebro agressiva e maligna que matou mais de 13 mil pessoas somente nos Estados Unidos, no ano passado. O NYGC é um consórcio sem fins lucrativos entre líderes de academia, médicos e universidades que trabalham no avanço de aplicações de genômica, ramo da genética que estuda sequências de DNA completas, ao invés de genes individuais.
Técnicas médicas precisas baseadas em análises genômicas possuem um potencial favorável ao combate ao câncer, afirmou Ajay Royyuru, biologista computacional da IBM Research.
continua em itweb
Maioria não sabe que artrite é irreversível
A maioria dos pacientes que sofrem de artrite reumatoide não sabe que as lesões nas articulações provocadas pela doença são irreversíveis, aponta pesquisa divulgada ontem no Congresso da Liga Panamericana das Associações de Reumatologia (Panlar), em Punta del Este, Uruguai. Doença crônica e autoimune, a artrite reumatoide atinge cerca de 2 milhões de brasileiros e pode levar à incapacidade e até mesmo à morte.
O levantamento, o maior já realizado no mundo sobre a doença, aponta que, na América Latina, 55% dos entrevistados não sabiam que as lesões que comprometem as articulações não podem ser revertidas. Além disso, 43% dizem acreditar que a doença não é tão séria quanto outros problemas crônicos, como o diabetes e a hipertensão arterial. No Brasil, o índice chega a 46%, quase o dobro do observado no resto do mundo (24%).
leia em olhardireto
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Maioria não sabe que artrite é irreversível
A maioria dos pacientes que sofrem de artrite reumatoide não sabe que as lesões nas articulações provocadas pela doença são irreversíveis, aponta pesquisa divulgada ontem no Congresso da Liga Panamericana das Associações de Reumatologia (Panlar), em Punta del Este, Uruguai. Doença crônica e autoimune, a artrite reumatoide atinge cerca de 2 milhões de brasileiros e pode levar à incapacidade e até mesmo à morte.
O levantamento, o maior já realizado no mundo sobre a doença, aponta que, na América Latina, 55% dos entrevistados não sabiam que as lesões que comprometem as articulações não podem ser revertidas. Além disso, 43% dizem acreditar que a doença não é tão séria quanto outros problemas crônicos, como o diabetes e a hipertensão arterial. No Brasil, o índice chega a 46%, quase o dobro do observado no resto do mundo (24%).
leia em olhardireto
solidariedade infantil
Menina de três anos doa cabelo para crianças com câncer e comove o mundoCom apenas três anos, e um coração maior que sua altura, Emily James fez um pequeno, mas poderoso ato de renúncia e compaixão: ela abdicou do seu lindo longo cabelo para ajudar outras meninas que passam pela situação difícil de um tratamento de quimioterapia.
A ideia de doar partiu inicialmente da mãe de Emily, Amy James, que já havia feito o mesmo gesto na adolescência para doar seu cabelo a um instituição que faz perucas para pacientes com câncer. Amy, junto com seu marido Richard, mostrou à filha que um dos efeitos da quimioterapia é a queda de cabelo, e ela pôde ver várias fotos de crianças com esse efeito colateral. Os pais disseram então que, se ela quisesse doar o cabelo, o corte teria que ficar muito curto.
A menina topou prontamente e pediu até que sua boneca também ganhasse o mesmo corte que ela – e assim foi feito. Amy e Richard têm uma produtora e resolveram registrar o corte de cabelo de Emily feito pelo seu tio, que é co-proprietário de um salão de beleza. Durante o vídeo ela fala: “não quero que nenhuma criança fique triste por não ter cabelo” e “o que quero fazer pra eles é doar meu cabelo”.
hypenessadeus Campeão
Morreu nesta quinta-feira Hilderaldo Luís Bellini, capitão do primeiro título mundial da Seleção Brasileira de futebol, em 1958. O ex-zagueiro, que também se sagrou campeão em 62, teve problemas devido ao Mal de Alzheimer e não resistiu.
No mês passado, após ficar hospitalizado por 60 dias, passou a receber acompanhamento médico em casa. O quadro da doença estava piorando gradativamente e, há cerca de três anos, o ex-zagueiro perdeu a fala.
No fim do ano passado, por exemplo, o capitão da conquista de 58, na Suécia, havia sido internado, mas voltou a sentir os mesmos problemas agora. Bellini foi campeão mundial pela Seleção também em 1962, no Chile, quando cedeu a faixa de capitão a Mauro.
Estados de alma
Definição de amor:
Um senhor de idade chegou a um consultório médico, pra fazer um curativo em sua mão, na qual havia um profundo corte.
E muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso.
O médico que o atendia, curioso perguntou o que tinha de tão urgente pra fazer.
O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com mal de Alzheimer muito avançado.
O médico muito preocupado com o atraso do atendimento disse:
- Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?
No que o senhor respondeu:
- Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece mais.
O médico então questionou:
- Mas então para quê tanta pressa, e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?
O velhinho então deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico e respondeu:
- Ela não sabe quem eu sou… Mas eu sei muito bem quem ela é!
O médico teve que segurar suas lágrimas enquanto pensava…
O verdadeiro AMOR, não se resume ao físico, nem ao romântico…
O verdadeiro AMOR é aceitação de tudo que o outro é…
De tudo que foi um dia… Do que será amanhã… e do que já não é mais!
Carlos Filipe Santos . ( Estados de alma )
facebook
Um senhor de idade chegou a um consultório médico, pra fazer um curativo em sua mão, na qual havia um profundo corte.
E muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso.
O médico que o atendia, curioso perguntou o que tinha de tão urgente pra fazer.
O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com mal de Alzheimer muito avançado.
O médico muito preocupado com o atraso do atendimento disse:
- Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?
No que o senhor respondeu:
- Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece mais.
O médico então questionou:
- Mas então para quê tanta pressa, e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?
O velhinho então deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico e respondeu:
- Ela não sabe quem eu sou… Mas eu sei muito bem quem ela é!
O médico teve que segurar suas lágrimas enquanto pensava…
O verdadeiro AMOR, não se resume ao físico, nem ao romântico…
O verdadeiro AMOR é aceitação de tudo que o outro é…
De tudo que foi um dia… Do que será amanhã… e do que já não é mais!
Carlos Filipe Santos . ( Estados de alma )
Pablo Neruda
En mi cielo al crepúsculo eres como una nube
y tu color y forma son como yo los quiero.
Eres mía, eres mía, mujer de labios dulces,
y viven en tu vida mis infinitos sueños.
La lámpara de mi alma te sonrosa los pies,
el agrio vino mío es más dulce en tus labios:
oh segadora de mi canción de atardecer,
cómo te sienten mía mis sueños solitarios!
Eres mía, eres mía, voy gritando en la brisa
de la tarde, y el viento arrastra mi voz viuda.
Cazadora del fondo de mis ojos, tu robo
estanca como el agua tu mirada nocturna.
En la red de mi música estás presa, amor mío,
y mis redes de música son anchas como el cielo.
Mi alma nace a la orilla de tus ojos de luto.
En tus ojos de luto comienza el país del sueño
PABLO NERUDA
Posted by Jorge Benlloch
BAILARINA DE LA MUERTE
DEATH BALLERINA
do facebook
y tu color y forma son como yo los quiero.
Eres mía, eres mía, mujer de labios dulces,
y viven en tu vida mis infinitos sueños.
La lámpara de mi alma te sonrosa los pies,
el agrio vino mío es más dulce en tus labios:
oh segadora de mi canción de atardecer,
cómo te sienten mía mis sueños solitarios!
Eres mía, eres mía, voy gritando en la brisa
de la tarde, y el viento arrastra mi voz viuda.
Cazadora del fondo de mis ojos, tu robo
estanca como el agua tu mirada nocturna.
En la red de mi música estás presa, amor mío,
y mis redes de música son anchas como el cielo.
Mi alma nace a la orilla de tus ojos de luto.
En tus ojos de luto comienza el país del sueño
PABLO NERUDA
Posted by Jorge Benlloch
BAILARINA DE LA MUERTE
DEATH BALLERINA
do facebook
segunda-feira, 17 de março de 2014
resenhas
por Anelise Fonseca
Livro - Gula, O clube dos Anjos - LF Verissimo. ed objetiva
livro - Preguiça, Canoas e marolas - João Gilberto Noll
Livro - Gula, O clube dos Anjos - LF Verissimo. ed objetiva
Livro de ficção que fala da morte através da gula. Interessante são as discussões sobre o que leva o grupo de amigos a aceitar a tal situação misteriosa, um pano de fundo para reflexões sobre a vida e o legado que cada um deixa.
livro - Preguiça, Canoas e marolas - João Gilberto Noll
Livro de ficção que trata de uma narrativa que demonstra realmente o pensamento de uma pessoa que permanece no estado do pensar sem agir e que nesta inércia torna-se refém da sua preguiça.
O interessante são as partes do livro que tratam de uma nova intervenção médica - A Ablação da Mente - que é feita para os pacientes terminais no intuito de levá-los a não temer a morte e imaginar um bem estar neste momento final de vida.
para pensar:
The Epidemic of Disillusioned Doctors
We all know medicine has become a frustrating profession. But surveys show that a younger generation of doctors are more resilient to burnout
Getty Images / Getty Images
Read more: Danielle Ofri, MD: The Epidemic of Disillusioned Doctors | TIME.com
Tradução online pelo Google
seus direitos
Todo brasileiro tem direito a fraldas descartáveis grátis
leia em portal do evelhecimento
Direito reivindicado pelo Ministério Público para jovem portadora de patologia congênita é estendido a todos por determinação do Superior Tribunal de Justiça.
"A ação foi movida em favor de uma jovem de 21 anos, portadora de um conjunto de patologias de origem congênita. A família, de baixa renda, não conseguia arcar com o custo das fraldas descartáveis, de aproximadamente R$ 400 por mês, e o MP conseguiu garantir na Justiça o fornecimento gratuito pelo estado. Na ação, o Ministério Público pediu o que fosse atribuída eficácia 'erga Omnès' (para todos) à decisão".
pai canguru traz no peito
Heitor nasceu aos sete meses de uma gestação até então tranquila. Tinha 40 centímetros e pesava 1,625 quilo. Com pré-eclâmpsia e pancreatite, Caroline de Souza, de 27 anos, teve de ser operada às pressas e foi direto para a UTI. Coube ao pai, o aplicador de película para vidros Carlos Vinícius de Lima Silva, de 29 anos, o papel de acolher Heitor - primeiramente com carinhos na incubadora, até poder depois aninhar seu filho no colo.
(Foto: ThinkStock) |
bonito de ver
Casais apaixonados depois de 50 anos de casados
Num mundo cada vez mais veloz e em que tudo parece passageiro e descartável, a fotógrafa Lauren Fleishman documentou casais juntos há mais de 50 anos ainda apaixonados.
fotos catraca livre
Num mundo cada vez mais veloz e em que tudo parece passageiro e descartável, a fotógrafa Lauren Fleishman documentou casais juntos há mais de 50 anos ainda apaixonados.
fotos catraca livre
amigas pra sempre
Quando ela foi diagnosticada com câncer, os amigos decidiram fazer uma surpresa
Não há muito o que falar deste vídeo, a não ser assistir e presenciar empaticamente a força e a importância de termos verdadeiros amigos na hora que necessitamos
*..*..*..*
Mulheres da África do Sul cortam cabelo em apoio a amiga com câncer
Amigas fizeram surpresa a Gerdi Mckenna durante sessão de fotos.
Vídeo contando história que ocorreu em fevereiro teve 4 milhões de views.
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