A forma mais indolor e asséptica de matar dá cada vez menos garantias de uma morte sem “punição cruel e pouco comum” aos defensores da pena capital. Resta à Justiça dos EUA decidir se intervém.
Já todos vimos no cinema ou numa série de advogados aquele momento em que os guardas prisionais se apressam a fechar a cortina e a assistência percebe que algo está a correr mal numa execução. Foi o que aconteceu na terça-feira, em Huntsville, uma pequena cidade do Oklahoma.
Clayton Lockett tinha sido condenado a morrer por injecção letal, o método usado preferencialmente nos 32 estados norte-americanos que mantêm a pena capital por ser considerado o mais indolor e asséptico para matar. Há muito que essa crença está posta em causa, numa polémica que cresceu à medida que se foi tornando mais difícil encontrar no mercado um dos químicos do cocktail triplo mais usado.
Clayton devia ter morrido por injecção letal e acabou “torturado até à morte”
SOFIA LORENA
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