DISFAGIA e DOENÇA de ALZHEIMER
Várias mudanças fisiológicas associadas ao envelhecimento podem descompensar o mecanismo da deglutição, principalmente nos pacientes portadores de Doença de Alzheimer, pelo comprometimento cognitivo.
O rebaixamento cognitivo em diversos graus altera hábitos de alimentação, causando muitas vezes dificuldades nas refeições devido à falta de motivação e compreensão. O ato de deglutição é na verdade uma resultante de um complexo mecanismo neuromotor, cuja absoluta coordenação em cada e entre suas fases resultará no efetivo transporte do alimento até o estômago.
É de suma importância, contribuir para que o portador de Doença de Alzheimer se alimente por via oral com segurança, adequando assim às condições necessárias nutricionais e de hidratação e minimizando o risco de aspiração de alimentos, saliva e secreções para a árvore traqueobrônquica.
O maior prejuízo nos pacientes portadores de Doença de Alzheimer está relacionado ao rebaixamento cognitivo, e este trazendo consequência muitas vezes no processo de deglutição. Quanto à função alimentar, o prejuízo neuromuscular existe, mas não significativo.
Uma deglutição eficiente permite uma melhor qualidade de vida.
É na vivencia e na prática com familiares, através de suas queixas e medos, que nós profissionais pensamos de uma maneira integrativa e global sobre disfagia no ambiente familiar, pois exige harmonia e compreensão.
A disfagia não é uma doença, mas um sintoma que existe numa doença em curso.
Texto da fonoaudióloga Elaine Balassiano, sobre disfagia na doença de Alzheimer e que integra sua monografia de Especialização em Psicogeriatria, adaptação para a publicação no blog.
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