quinta-feira, 17 de abril de 2014

cuidados paliativos

Quase 31 milhões de euros para cuidados paliativos e de convalescença
(em Portugal)

O Governo vai disponibilizar perto de 31 milhões de euros a 19 entidades do setor social, entre IPSS e hospitais, através de contratos-programa relativos a cuidados paliativos e de convalescença, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.


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HSJD promove conscientização sobre cuidados paliativos
Pollyanna Martins

Para ajudar as famílias a enfrentarem este momento com menos sofrimento a Pastoral, Humanização e Voluntariado (PHV) do HSJD realizou (12/04), o VII Fórum de Humanização, com o tema 'cuidados paliativos'.

Segundo o supervisor do PHV, Renato Ferreira da Silva, hoje no Brasil quando o paciente recebe o diagnóstico de que a sua doença não tem mais tratamento, muitos médicos e familiares dispensam cuidados que são essenciais para melhorar a qualidade de vida do enfermo. 
“O HSJD fez uma parceria com a ACCCOM e a UFSJ para implantar em Divinópolis este projeto. O intuito da iniciativa é resgatar a dignidade deste paciente. As pessoas têm que entender que a doença chega de forma igual para todos, agora o sofrimento é subjetivo”, explica.

Para Renato, quem tem espiritualidade passa pela enfermidade de uma forma mais tranquila. Mudar hábitos internos é fundamental. Acabar com a ansiedade, o egoísmo, entender que existe um tempo para tudo é o primeiro passo para fazer o cuidado paliativo com o amigo ou familiar. “Se o paciente consegue andar, a família deve levá-lo a uma praça, coloca-lo para tomar sol na parte da manhã. Não ter vergonha, e enfrentar que a enfermidade chega. Aqueles que amam te aceitam da forma como você é”, orienta.

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A cada dez pacientes terminais um recebe cuidados paliativos

Primeiro relatório da OMS sobre o tema considerou que somente 20 países têm sistema adequado do tratamento

Segundo o primeiro relatório do Atlas global dos cuidados paliativos em fase terminal, divulgado nesta terça (28) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Aliança Mundial para os Cuidados Paliativos (WPCA), que tem sede em Londres, apenas uma em cada dez pessoas doentes e em estado terminal no mundo recebe cuidados paliativos, abordagem que visa garantir a qualidade de vida e amenizar o sofrimento de quem está na iminência da morte.

Para a OMS, o acesso a esse tratamento é um “direito humano”.

Ainda segundo o relatório, apenas 20 países no mundo têm um sistema adequado de cuidados paliativos, o Brasil não é um deles. Esses países incluem Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Polônia, Romênia, Cingapura, Suécia, Suíça, Uganda, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

O que é cuidados paliativos

​O tratamento visa melhorar a qualidade de vida de pacientes terminais com o alívio da dor e do sofrimento. Os princípios dos cuidados paliativos incluem enxergar a morte como um processo natural da vida, não apressando e nem adiantando a sua chegada, e dar apoio a pacientes e suas famílias de diversas formas.

Com uma série de técnicas, como fisioterapia, diminuição de determinados medicamentos e uso de opioides, é possível amenizar dores, melhorar a respiração e controlar náuseas, por exemplo. Os pacientes são estimulados ainda a fazer, dentro dos limites físicos de cada um, todas as coisas que lhes dão prazer, desde comer uma macarronada até passear ao ar livre ou beber um copo de cerveja. Quando a doença dá um descanso, são mandados para casa. 


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