quinta-feira, 4 de setembro de 2014

quando há desamor

A covardia dos que amavam Bernardo

Breno Rosostolato e Aspásia Basile Sula*

Ao longo dos tempos, as crianças foram consideradas como seres de menor importância. Até o século 19 a criança era vista como um estorvo inútil, porque nada produzia. Com a Revolução Industrial passou a ser “valorizada”, pois deveria sobreviver para se tornar um adulto produtivo.

trecho
Leis, normas e resoluções são aprovadas na tentativa de obrigar os adultos a respeitarem as crianças. Infelizmente, os maus-tratos começam e se perpetuam, na maioria das vezes, dentro das relações familiares. Aí o problema toma dimensões perigosas: o lar, espaço considerado sagrado e indevassável, passa a ser palco de horrores onde amigos, parentes e vizinhos não se sentem no direito de invadir.
Gritos, choro, marcas pelo corpo. Tudo é percebido por alguém do lado de fora. Tudo é comentado à boca pequena. Até que, um dia, a criança sofrida, espancada, estuprada não resiste e... morre.

* Breno Rosostolato, psicólogo, e Aspásia Basile Sula, mestre em enfermagem pediátrica, são professores da Faculdade Santa Marcelina.
continua em jb com

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