Dizem que você não deve tomar nenhuma decisão importante na vida num momento de tristeza pela mesma razão que você não deve ir a um supermercado com fome. Em ambas as situações, quem acabará decidindo seus próximos passos não será você de verdade. No caso da tristeza, quem assumirá o controle será o seu coração despedaçado; já no do supermercado, o estômago esfomeado. Partindo desse pressuposto, entende-se que as melhores decisões da vida serão tomadas quando você estiver feliz e de barriga cheia, certo? Certo? Será mesmo? Ou será essa mais uma filosofia de botequim? Bom, sendo ou não, foi exatamente isso que aconteceu com a gente, e esta é a história que vim contar para vocês!
Nós não estávamos infelizes nem famintos. Muito pelo contrário. Estávamos mais do que satisfeitos. Família unida, amigos incríveis, empregos dos sonhos! Sabe aquela fase em que tudo corre maravilhosamente bem? Aquele momento na vida em que você é capaz de deitar a cabeça no travesseiro, suspirar fundo e repetir mentalmente “obrigada, obrigada, obrigada”? Pois então… Prazer, nós somos a Thelma e o Tadeu e essa era a nossa vida.
Ao invés do clássico “nascer, crescer, reproduzir e morrer”, nós decretamos que o verbo viajar entraria nesse balaio, no sentido mais abrangente da palavra. Afastamos então os móveis da sala, abrimos um mapa-múndi daqueles bem grandes no chão e fomos circulando todos os lugares que gostaríamos de conhecer.
continua
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