quarta-feira, 23 de setembro de 2015

dignidade no fim da vida

Brasil vive uma crise de cuidados voltados para pacientes idosos em situação de dependência

por Joana Duarte
imagem google

trecho
Os paliativistas

A decisão de não interromper os cuidados, mas de “paliar”, para aliviar o sofrimento e principalmente a dor ainda é um conceito muito pouco disseminado no Brasil. Segundo a Associação Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), a maioria dos grupos especializados em cuidados paliativos surgiu por volta do ano 2000, mas a medicina paliativa ainda não é conhecida como uma especialidade. O conhecimento se baseia em iniciativas autodidáticas.

“Muita gente ainda pensa que cuidados paliativos significa suspender toda a terapêutica porque aquela pessoa vai morrer. A ilusão é essa”, diz Goretti, presidente da associação. “Tem gente que ainda chama cuidados paliativos de um tratamento para pessoas fora da possibilidade terapêutica. Mas existe terapêutica para aliviar sintomas, para prevenir agravamento de quadros. Terapêutica não é só medicamento.”

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