sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

algumas palavras

copiado do Facebook:

Marina Bergo se sentindo pensativa

Dai você tem um cachorro que vive o dia a dia com vs há doze anos. Vocês tem aquela relação entre tapas e beijos pois ele é esperto e pega um pedaço de carne da mesa ou faz xixi dentro de casa. Você manda sair e não sai. Um cachorro que vive do seu lado há 12 anos e que na idade deles é muito mais velho que isso. E esse mesmo cachorro esperto um dia fica idoso e começa a precisar de maiores cuidados e mais atenção. Numa madruga qualquer de sexta vs precisa ficar horas com ele por estar muito ruim mas nada do que se faz adianta. A não ser ficar sentado do lado dele conversando. Eu não escrevi isso aqui pra comover ninguém. Afinal, a preguiça do ser humano de ler é imensa. Escrevi porque parei pra pensar : o cão é o melhor amigo do homem. Mas será que nós somos melhores amigos do cão? E eu me pergunto isso porque por mais que lhe dê água, comida e banho, por mais que eu passeie e converse, senti essa madrugada que faltou e falta algo. Sempre. Me pergunto isso porque é absurdo que eu lhe dê mais atenção quando esta doente do que quando esta tudo bem. Enfim, escrevi isso porque eu gostaria que as pessoas fossem mais inteiras. Com os bichos de estimação, com um amigo ou namorado, com a familia ou com si mesmo. Com sua profissão, enfim, inteiros no dia a dia e não de vez em quando. Escrevi para não perder a esperança de que ainda há de a ver uma pessoa não se formando em veterinária só por dinheiro. Mas por gosto. Pois não basta saber exercer algo, é preciso ser bom. Bom em cada detalhe e não só na hora de receitar o remédio e receber o dinheiro. Escrevi para que alguém que esteja lendo tenha noção de que ao entrar em QUALQUER RELACIONAMENTO afetivo seja com humano ou animal. Seja de amor ou ódio é precisa se entregar por inteiro.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

homenagem a Paco de Lucia

A cultura espanhola perdeu um dos seus pilares. Ele foi esse músico que, sem perder o contacto com a essência, foi capaz de mesclar o flamenco com outras sonoridades, principalmente com o jazz ou a bossa nova, embora os blues, a salsa, a música hindu ou a música árabe também o tenham marcado. Mas não foi apenas porque revestiu exteriormente o flamenco que se tornou imortal. Nunca é apenas por isso.

É também, e talvez ainda mais importante, porque possuía o alento interior, a inspiração, que lhe inflamava a alma, passando essa intensidade para os dedos e a guitarra de seis cordas que dedilhava como ninguém. Em Portugal, onde actuou por diversas vezes (a última das quais em 2007), era vê-lo, sentado, perna traçada, curvado sobre a sua guitarra, ora introspectivo, ora dinâmico e agitado, mas sempre apaixonado.






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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

divulgação


O principal objetivo da APFCC é oferecer, através de voluntários, um serviço assistencial e material aos pacientes carentes com Câncer, além de organizar Cursos de Capacitação para novos voluntários e Campanhas de Prevenção do Câncer junto à comunidade.
A APFCC iniciou seu trabalho no prédio da Fundação Oncocentro, onde se instalou a partir de 24 de agosto de 1994, com a proposta de atender, em hospitais públicos, pacientes carentes com câncer. Reconhecida como de Utilidade Pública Federal, através do Decreto nº 50.517, publicado no Diário Oficial da União em 15 de julho de 1996, obteve, no mesmo ano, o Registro do Conselho Nacional de Assistência Social/Certificado de Fins Filantrópicos do CNAS nº 44006.000.634/98-83.

Hoje a APFCC tem sede própria na Rua General Jardim, 618 – conj. 52 – onde funcionam a Diretoria, a Administração e os núcleo de Eventos, Doações, Artesanato e Costura.
Além disso, a APFCC mantém grupos de voluntários fixos em quatro núcleos: 

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Hospital São Paulo
Hospital Infantil Darcy Vargas
Projeto Volta à Vida 

Com quase duas décadas de atuação, a APFCC reúne importantes conquistas, o que inclui espaços físicos, como a sede e a Casa dos Voluntários no Hospital Infantil Darcy Vargas e doação de equipamentos que modernizaram hospitais e permitiram o aumento da capacidade e qualidade do atendimento. Graças a sua mobilização, também foram implantados alguns programas públicos que beneficiam os pacientes em tratamento, como a Carteirinha Especial para Transporte gratuito concedida pela SPTrans, e o Programa Educação no Leito, esse em parceria com da Secretaria Estadual de Educação, que permite à criança, internada no Hospital Infantil Darcy Vargas, continuar seus estudos no período do tratamento.

A APFCC – que começou com 45 participantes – cresceu e, atualmente, conta com cerca de 400 voluntários. Apesar de denominar-se Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer, também conta com homens voluntários, embora em menor número. O importante é que todos reúnem suas competências, experiências e formação profissional, além da vontade de se doar, para levar conforto e apoio aos pacientes carentes e suas famílias, humanizando o ambiente hospitalar e contribuindo para o trabalho dos médicos, enfermeiros e assistentes sociais.

Faz parte da rotina dos voluntários de cada núcleo dar atendimento aos pacientes, assistindo os mais carentes e distribuindo lanches ou refeições para aqueles que aguardam por consulta ou tratamento. A APFCC também garante a entrega de alimentos especiais, quando prescritos pelos médicos ou nutricionistas, cestas básicas e roupas para doentes em situação precária. Além disso, o atendimento aos pacientes internados inclui o suporte emocional ao doente e à família.

cuidados paliativos: salutar contágio

A actual APCP, anteriormente ANCP, é uma associação profissional, que congrega profissionais de múltiplas áreas e proveniências, que se interessam pelo desenvolvimento e prática dos cuidados paliativos, que no entanto NÃO É PRESTADORA DIRECTA DE CUIDADOS A PESSOAS DOENTES E SUAS FAMÍLIAS. 
Foi fundada na Unidade do IPO do Porto em 1995 e pretende essencialmente: continua



***
Relatório “Preferências e Locais de Morte em regiões de Portugal em 2010”

Este relatório foi realizado no âmbito do projecto de investigação DINAMO (DINAMizar a formação avançada e investigação para Otimizar os cuidados paliativos domiciliários em Portugal) do King’s College London em parceria com o CEISUC (Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra), financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, tendo sido lançado no contexto da celebração do Dia Mundial de Cuidados Paliativos (12 de Outubro de 2013).



domingo, 23 de fevereiro de 2014

delicadeza oriental

5 de fevereiro

Foto 1  e 2: pai e mãe se curvam para beijar e dizer adeus a sua filha, de nome de Esperança, que acabara de morrer.

Foto 3: Talvez você será surpreendido, por quê a equipe médica reverencia o corpo da menina?

Porque o fígado e rins dessa garotinha foram doados a crianças que aguardam a doação no quarto ao lado.

A vida continuando em outra vida!

ainda sobre Eutanásia

Interessante matéria: "Sim, vou deixar-te morrer"

Na Bélgica, desde 2002, é legal pôr fim à vida de um adulto que peça para morrer. Agora, a lei da eutanásia foi alargada a menores de 18 anos.


SOFIA DA PALMA RODRIGUES (em Bruxelas)
Há quem chame à nova medida uma “aberração”, a considere “dispensável” e “um primeiro passo muito perigoso”. Mas também quem a defenda: porque não se pode continuar a menosprezar o sofrimento dos mais novos e porque é “imprescindível” legalizar uma prática que todos sabem ser feita às escondidas. A nova lei entrará em vigor nas próximas semanas. 

pontos de vista

"Antes de se falar em eutanásia para menores, deveriam promover-se os cuidados paliativos pediátricos".
Stéphan Clement de Clety, pediatra

Philippe Mahoux diz que a legislação não pretende definir a concepção de morte — “isso é para os teólogos e filósofos” —, mas “permitir aos mais novos, com o consentimento dos seus pais, escolher como querem morrer quando confrontados com uma doença terminal e um sofrimento insuportável”, explica o deputado do Partido Socialista numa das suas muitas declarações públicas.

continua publico portugal

*** * ***

Um mês sem eutanásia, meu menino!

 JOSÉ DIOGO QUINTELA
A Bélgica legalizou a eutanásia infantil. Vai ser possível a uma criança doente decidir que quer falecer. Julgo que a palavra de que o leitor está à procura é “inveja”.

publico pt

sábado, 22 de fevereiro de 2014

sabidice





recomendação médica

Pacientes idosos e médicos devem conversar mais sobre sexo, diz geriatra

Falar sobre sexo na terceira idade ainda é um tabu, mas é algo que está diretamente ligado à qualidade de vida de quem envelhece. "A sexualidade faz parte da saúde e quanto mais saúde a gente tiver, mas vai praticar a sexualidade", comenta o geriatra Omar Jaluul, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), entrevistado desta semana do @saúde com Jairo Bouer. 
O geriatra chama atenção para o advento dos medicamentos para disfunção erétil, que foi um marco na vida de muitos homens com mais idade. Mas também avisa para o problema das interações dessas drogas com outras, muitas vezes utilizadas por essa faixa etária. "É muito melhor conversar com o médico do que usar por conta própria", observa o médico. Ele admite, no entanto, que certos pacientes não gostam de falar sobre sexo com o médico e os profissionais nem sempre perguntam. 

 Jaluul explica que o hormônio mais ligado à libido, tanto do homem quanto da mulher, é a testosterona. O declínio do hormônio ao longo da vida é normal, e a reposição só deve ser feita com avaliação dos riscos e dos benefícios. O mesmo vale para a reposição de estrogênio para as mulheres. Quando o problema é a falta de libido, há opções como uso tópico de hormônio, por exemplo.
Certos medicamentos, como antidepressivos e remédios para pressão, também podem afetar a vida sexual. Mas o arsenal é amplo e é possível fazer substituições quando o efeito colateral ocorre. 

Em São Paulo







fantasia de Carnaval


se beber, não dirija;
se dirigir, não beba!

uma notícia

Cientistas criam método que pode detectar câncer por exame de sangue


Uma nova forma não invasiva para detecção do câncer em estágio inicial foi apresentada por cientistas em artigo publicado na revista “Science Translational Medicine” desta semana.


O método, ainda em desenvolvimento, consiste na procura por fragmentos de DNA de tumores, chamados de DNA tumoral circulante (ctDNA), que podem ser encontrados na circulação sanguínea de pacientes e funcionariam como uma ferramenta de rastreio da doença.

Ou seja, seria uma biópsia feita com um exame de sangue, que poderá substituir, no futuro, exames complexos (ou até microcirurgias) para analisar tumores em diferentes partes do corpo.

A pesquisa internacional conduzida pelo Centro para Câncer Johns Hopkins Kimmel, dos Estados Unidos, testou o novo formato de biópsia em 640 pacientes com vários tipos de câncer.

Segundo o experimento, o ctDNA foi detectado em 75% dos pacientes com câncer em estágio avançado e em 50% daqueles que tinham tumores em estágio inicial.


dois artigos

Lirian Rocha                
Nutricionista
CRN 0786-4   

Um olhar Holístico


A terapêutica do atendimento multi-interdisciplinar tende a ser a melhor oferta àquele que precisa ser visto holisticamente.
Temos a oportunidade de participarmos de um grupo de profissionais de diferentes áreas do saber o que nos permite transitar, sem conflitos, no conhecimento do outro.
Observamos que tal prática engrandece não só a nós profissionais, mas, atinge de maneira eficaz àquele que nos é confiado.
O fluxo de atendimento, geralmente, é do médico para os demais da Equipe. Este profissional, por sua peculiaridade, é o mais procurado pelo paciente, o qual coloca sua confiança terapêutica.
O atendimento em equipe multi-interdisciplinar exige uma sintonia filosófica, a qual é discutida e ampliada, sob a coordenação do médico em reuniões clínicas, de rotina ou quando se fizer necessário. A filosofia do atendimento é atender ao paciente como em ser biográfico, respeitando assim sua história, seus hábitos, visando alívio de sintomas, controle das intercorrências e propiciando condições para suportar com algum prazer tão árduo momento. A técnica profissional não se sobrepõe a ética do respeito aquele ser em momento tão vulnerável.
O paciente é visto de maneira holística sem ser dicotomizado, permitindo assim que sinta-se amparado e seguro. Tal fato também é percebido pela família e cuidadores, os quais questionam e debatem decisões com qualquer um profissional da Equipe.
O nutricionista ao ser indicado, se inteira do caso clínico do momento, diagnóstico, medicamentos e demais acompanhamentos profissionais. É através da consulta ao paciente e aos cuidadores e familiares, que é feito o levantamento biográfico. Esta prática se dá em conversa informal, na qual são anotados fatos, momentos, intercorrências ligadas a alimentação e inerentes aquela pessoa. São abordadas trocas de informações que serão úteis a elaboração de preparações nas quais existam uma identificação pelo doente. Nada adiantaria a elaboração de uma dieta muito bem calculada, posicionada adequadamente ao quadro clínico, se a mesma não atingisse a expectativa de receber um alimento prazeroso. Neste momento o entrosamento técnico com o fonoaudiólogo é de suma importância, assim como os demais profissionais que atuam no tratamento.
O profissional de nutrição tem condições técnicas para dentro da história alimentar informada, propiciar alimentos em consistência e porcionamento seguros que sejam oferecidos não só para nutrir o físico, mas, também a alma.
Entender a fragilidade emocional do enfermo e de seus cuidadores também é boa prática técnica profissional.
Estar atento para compreender os questionamentos dos familiares e cuidadores, aliviá-los de possíveis angústias e dúvidas, é parte integrante do atendimento.
Sinto necessidade de relatar que tivemos uma experiência peculiar, dentre outras. Visitamos uma paciente que se encontrava acamada, em estágio avançado de demência, já tendo sido submetida a gastronomia. Na entrevista, aguardavam por mim, vários familiares, dentre eles, filhos, noras, netos e os cuidadores. Iniciamos a entrevista na qual permiti uma ampla discussão entre todos os presentes, que “devagaram” sobre vários momentos familiares referidos a alimentação. Perpassaram desde os almoços e lanches diários como festas, almoços de familiares, etc... em determinado momento, após longos debates, risos, brincadeiras relatadas, interrompi e tentei alencar alguns alimentos, por eles citados, como o de melhor adaptação ao quadro do paciente. Cabe lembrar que elaborei uma “dieta” por eles a ser produzida para introduzirem através da sonda, permitindo assim que todos dessem sua dose de “carinho” na elaboração da mesma. 
O alimento por mim escolhido, para começar a interagir prazerosamente com o paciente, foi a partir de uma fala:
 _Mamãe adorava goiabada com queijo!!
Ainda atenta a intimidade daquela família pedi que se recordassem sobre que música era preferida pela paciente, ao que a resposta foi unânime e entre risos disseram:
 _Mamãe associava e cantava e ouvia o dia inteiro o Hino Nacional!!
Neste momento questionei quanto a termos ali naquele momento, a oportunidade de colocarmos para que a paciente ouvisse.
Dirigi-me ao quarto, acompanhada por todos e neste momento já ouvíamos o Hino Nacional do Brasil e ao som deste perguntei a paciente, falando seu nome:
_Sabe o que temos hoje de sobremesa?
_Doce de goiaba com queijo!!
Como resposta, a paciente, piscou os olhos, antes cerrados e engoliu a saliva lambendo os lábios.
Foi motivo de grande euforia por todos que ali estávamos.
Sendo assim orientei que sempre que fôssemos administrar a preparação, por eles elaboradas, na sonda, oferecessem volume mínimo (5 ml) pela via oral de algumas preparações prazerosas ao paladar da paciente, como: doce de goiaba coado com gotas de requeijão.  E não deixassem de manter sempre que possível o Hino Nacional de Brasil como música de fundo.
Estar atento ao paciente significa penetrar no mundo de sua vivência familiar, profissional, religiosa, investigar minuciosamente onde e como podemos dar conforto, alívio sem deixar que a técnica se sobreponha ao prazer. Não agredir é uma forma de tratar com respeito.
Em, 14 de outubro de 2013.
Lirian Rocha                

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A Arte de alimentar

Recordo-me de uma manhã de domingo, minha mãe preparava, na cozinha, o almoço, fato esse corriqueiro, mas que neste dia da semana tornava-se “nobre”, importante, pois, era o Almoço de Domingo...
Esta como várias outras se repetiram durante minha vida. “O que vamos preparar para este domingo?” – era a conversa no mercado e na feira entre as matriarcas.
A mesa na “sala de jantar”, nome dado, com muita propriedade, ocupava um local nobre da casa...
“Este domingo vamos almoçar na casa de sua avó” – dizia às vezes minha mãe...
O autor Michel Onfray em seu livro “A Razão Gulosa – Filosofia do gosto”, disse:
“_ O paladar e o olfato são, entre os cinco sentidos, os que usufruem de pior reputação já que são generosos em mostrar o quanto o homem que pensa e medita é ao mesmo tempo um animal que sente cheiro e saboreia”.
“Poesia é alimento:
Há de se estocar,
Para os tempos de seca...”
(Luana dos Santos Dias)
O ato de alimentar é inerente ao ser vivo. Nós homens, mamíferos temos isso muito bem vivenciado, pois, nosso primeiro alimento está intimamente ligado a mãe. É natural o fato de que os mamíferos, mesmo os animais irracionais, busquem a mama de suas mães ao nascer.
Para nós, seres emocionais, fazemos uma correlação entre frustração e “satisfação alimentar”, ou melhor, mantemos a lembrança primária de alimento sendo oferecido em momento de “dor”.
Ao nascermos, todo aquele stress é recompensado pela mama com alimento bem adequado ao nosso paladar.



Durante toda a nossa existência ouvimos frases, tais como:
_ ...se você não comer você não vai crescer!
_ ...para ficar curado você tem que comer!
_...vamos comemorar com um bolo?
É através do alimento que evoluímos como espécime. Somos o que somos por conseguirmos utilizar os alimentos de maneira mais eficaz do que outros animais. A nossa inteligência, o uso de utensílios, o fogo, toda a tecnologia científica visa como providenciar alimentos para todos do planeta.
Sendo assim, mais uma vez vemos que é através do alimento que temos condições de sobreviver as intempéries que possam impedir nossa saúde.
Tais fatos foram sendo implantados no nosso dia a dia, e todos inclusive os da Indústria Alimentícia, perceberam que o alimento é o único bem de consumo que terá sempre mercado.
Foi através da engenharia de alimentos que os produtos industrializados foram elaborados de modo a seduzir, de maneira impecável, os diversos paladares para todas as faixas etárias. Elaboraram embalagens práticas para consumo em diferentes locais dentro ou fora de casa, facilitando assim atender aqueles que por diversos motivos tenham que fazer refeições rápidas.
Não temos dúvida que tal fato foi e é de grande valia para a população, porém, sabemos que diversas doenças metabólicas foram desencadeadas devido ao uso abusivo destes alimentos, conhecidos mundialmente como Fast Food.
Como podemos observar a humanidade busca soluções para não ficar com FOME.
A fome tão bem descrita por vários pesquisadores, escritores, artistas, poetas, políticos, é degradante, é apavoradora, é doída, é insuportável, é intolerável. Temos compaixão sempre que nos é abordado o assunto FOME, mesmo que não estejamos presenciando, mas, ao imaginarmos nos compadecemos.
As religiões em várias de suas doutrinas aconselham que todos devem saciar os famintos. O jejum é prezado como sacrifício para agradar aos Deuses. Todas as doutrinas professam sanar a fome dos povos e consideram abençoadas aqueles que providenciam meios de alimentar seus iguais.
Toda esta introdução leva a entender como deve ser a atuação dos agentes de saúde diante de seus pacientes que são privados por qualquer motivo de se alimentar.
Particularmente cabe ao profissional de nutrição, o nutricionista, buscar, levantar, junto aos familiares ou mesmo ao paciente, alimentos e ou preparações que atendam melhor àquele paladar.
Entender que em vários momentos aquele alimento representa muito mais do que o valor nutritivo inerente a sua composição.
Ver, ouvir, entender, descobrir:
_ Qual é a fome?
_De quem é a fome?
_Fome de que?
Sabemos que pacientes em fase avançada da doença, que impede que a alimentação seja oferecida por via oral, são as vezes submetidos a métodos artificiais de oferta de alimento.
Tal fato se dá geralmente por insistência da família, ou mesmo por dificuldade da Equipe, em perceber que a alimentação não irá reverter o curso da doença e ainda sacrificar o paciente.
Geralmente os pacientes alimentados por meio de sondas são “abandonados” pelos cuidadores, que se sentem “despreocupados” pois seu doente está controlado do desconforto da fome.
Observa-se que a oferta, mesmo mínima de alimentos pelo cuidador, propicia melhor interação afetiva ao paciente.
Tal fato exige a escolha de quem poderá ofertar pequenos volumes de alimento, que agrade ao paciente, com segurança tanto na consistência quanto à deglutição.
A Fonoaudiologia hoje atende muito bem a estes pacientes com mecanismos adequados, de modo a tentar impedir um quadro de broncoaspiração com o alimento.
A dieta baseia-se em alimentos saborosos ao paciente, visando alívio e desconforto e se possível ofertando prazer.
Buscar atender ao paladar do paciente, mediante um recordatório de receitas familiares, relacionar preparações à festejos ou mesmo a eventos que foram importantes para aquele que neste momento, tem mais fome emocional do que física.
Respeitar a falta de apetite, tão comum num estágio final de vida, é obrigação do profissional de saúde que atende este paciente.
A origem da palavra Arte (Wikipédia) – “Arte – do latim ARS, significando técnica e/ou habilidade – geralmente é entendida como atividade humana ligada a manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada a partir da percepção, das emoções e das idéias, com o objetivo de estimular essas instâncias da consciência e dando um significado único e diferente para cada obra”.         
Como relatei no início desta escrita a oferta do alimento no momento do sofrimento generalizado pelas grandes perdas, percebidas ou não, deve ser feito com ARTE, ou melhor, com Habilidade, para garantir não a nutrição deste físico já em fase irrecuperável, mas sedento, faminto de afeto, carinho, prazer.
Recordar um sabor de “almoço de domingo” é mais nutritivo do que as calorias tão bem calculadas, mas, fria de uma alimentação artificial.
“Num coração sereno
Toda manhã é de sol.”
(Uby Oliveira)
Em, 14 de outubro de 2013.
Lirian Rocha                

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opinião

José Luís Pereira:
“Eutanásia resulta da insegurança dos médicos”


Não há sempre solução para o alívio da dor, mas tal como se tenta empurrar os limites das cirurgias é preciso empurrar as fronteiras dos cuidados paliativos, diz especialista lusodescendente

ler o artigo completo


adeus amor

Após 60 anos juntos, casal morre de mãos dadas com horas de diferença

Caso aconteceu em Nova York, nos Estados Unidos.
Eles estavam em hospitais diferentes e foram reunidos antes de morrerem.
(Foto: Orleans Hub)
g1.globo


sobre corpos


"BRCA Babes": mulheres que se submeteram à mastectomia dupla preventiva, como a de Angelina Jolie, posam para calendário

O alto risco de desenvolver câncer de mama ou ovário uniu mulheres inglesas em prol de ajudar outras que sofrem com a doença. Além do gene BRCA, agora elas também têm em comum as cicatrizes da mastectomia dupla, cirurgia de retirada das mamas que ficou em evidência após a atriz Angelina Jolie realizar o procedimento em 2013. Com o objetivo de arrecadar fundos para a National Breast Cancer, instituição que apoia pacientes vítimas da doença, elas tiraram a roupa e exibiram seus corpos reconstruídos para o calendário "BRCA Babes". Veja as imagens e as histórias de cada uma delas:
revista marie claire

outra versão:

Fotógrafo mostra o que as campanhas contra câncer de mama escondem

Em meio a fotografias de moda que exibem mulheres em busca de um ideal de beleza, as fotografias de David Jay para o Scar Project nos trazem uma outra visão da beleza feminina desta vez indo muito mais longe ao exibur compaixão, aceitação, amor e humanidade. Para o fotógrafo, as campanhas de combate ao câncer de mama não alertam para o real perigo, escondido atrás de propagandas fofas, como ele explica: “Eu não vou mostrar apenas metade da história – que tudo vai ficar bem e essas meninas têm câncer de mama, mas irão continuar com suas vidas – porque esse não é o caso. Eu gostaria que fosse o caso, mas a realidade é que algumas dessas meninas estão morrendo e é importante ter a sua história, mas também porque essa é a realidade da doença.”
hypeness

um poema: Cranky Old Man

When an old man died in the geriatric ward of a nursing home in an Australian country town, it was believed that he had nothing left of any value.
Later, when the nurses were going through his meagre possessions, They found this poem. Its quality and content so impressed the staff that copies were made and distributed to every nurse in the hospital.

One nurse took her copy to Melbourne. The old man's sole bequest to posterity has since appeared in the Christmas editions of magazines around the country and appearing in mags for Mental Health. A slide presentation has also been made based on his simple, but eloquent, poem.

And this old man, with nothing left to give to the world, is now the author of this 'anonymous' poem winging across the Internet.

Cranky Old Man

What do you see nurses? . . .. . .What do you see?
What are you thinking .. . when you're looking at me?
A cranky old man, . . . . . .not very wise,
Uncertain of habit .. . . . . . . .. with faraway eyes?
Who dribbles his food .. . ... . . and makes no reply.
When you say in a loud voice . .'I do wish you'd try!'
Who seems not to notice . . .the things that you do.
And forever is losing . . . . . .. . . A sock or shoe?
Who, resisting or not . . . ... lets you do as you will,
With bathing and feeding . . . .The long day to fill?
Is that what you're thinking?. .Is that what you see?
Then open your eyes, nurse .you're not looking at me.
I'll tell you who I am . . . . .. As I sit here so still,
As I do at your bidding, .. . . . as I eat at your will.
I'm a small child of Ten . .with a father and mother,
Brothers and sisters .. . . .. . who love one another
A young boy of Sixteen . . . .. with wings on his feet
Dreaming that soon now . . .. . . a lover he'll meet.
A groom soon at Twenty . . . ..my heart gives a leap.
Remembering, the vows .. .. .that I promised to keep.
At Twenty-Five, now . . . . .I have young of my own.
Who need me to guide . . . And a secure happy home.
A man of Thirty . .. . . . . My young now grown fast,
Bound to each other . . .. With ties that should last.
At Forty, my young sons .. .have grown and are gone,
But my woman is beside me . . to see I don't mourn.
At Fifty, once more, .. ...Babies play 'round my knee,
Again, we know children . . . . My loved one and me.
Dark days are upon me . . . . My wife is now dead.
I look at the future ... . . . . I shudder with dread.
For my young are all rearing .. . . young of their own.
And I think of the years . . . And the love that I've known.
I'm now an old man . . . . . . .. and nature is cruel.
It's jest to make old age . . . . . . . look like a fool.
The body, it crumbles .. .. . grace and vigour, depart.
There is now a stone . . . where I once had a heart.
But inside this old carcass . A young man still dwells,
And now and again . . . . . my battered heart swells
I remember the joys . . . . .. . I remember the pain.
And I'm loving and living . . . . . . . life over again.
I think of the years, all too few . . .. gone too fast.
And accept the stark fact . . . that nothing can last.
So open your eyes, people .. . . . .. . . open and see.
Not a cranky old man .
Look closer . . . . see .. .. . .. .... . ME!!

Remember this poem when you next meet an older person who you might brush aside without looking at the young soul within. We will all, one day, be there, too!

PLEASE SHARE THIS POEM (originally by Phyllis McCormack; adapted by Dave Griffith)

The best and most beautiful things of this world can't be seen or touched. They must be felt by the heart!

Very Respectfully,
Scott Sonnon  (do Facebook)

Tradução Via Google e outra versão 

A Lenda do "Cranky Old Man"

superação


Lizzie Velásquez
Elizabeth Ann Velásquez, 24 anos


***
A jovem americana Lizzie Velasquez sofre de uma rara síndrome - até hoje não diagnosticada - que não permite que ela adquira gordura corporal.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

esclarecendo ...

Quando a perda de memória com a idade não representa demência

Quantos de nós, principalmente aqueles que já passaram dos 50, não experimentaram a situação de estar com um nome de pessoa ou objeto conhecido na ponta da língua e não conseguir lembrar, situação essa popularmente conhecida como “deu um branco”? Muitas vezes isto traz preocupação para as pessoas de mais idade, pois consideram esses lapsos como um sinal de declínio da memória e os associam com a possibilidade de estarem iniciando um processo de demência.
Na semana passada foi publicado online uma pesquisa na revista científica
Psychological Science, onde foi conduzido um estudo para testar se esses lapsos eventuais de memória estão relacionados com um declínio da memória como um todo, o que poderia ser um sinal de início de um processo de demência.

leia mais em coisa de velho

solidão e velhice

Matéria da Folha de São Paulo alerta: solidão aumenta morte prematura em idosos



imagem Google

uma boa notícia


Brasileiros anunciam resultados positivos de vacina contra AIDS
G1 

Os primeiros testes em macacos de uma vacina contra o vírus HIV, causador da AIDS, produziram resultados surpreendentes. O experimento é desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo.

O que há 30 anos parecia um sonho quase impossível está deixando de ser. Com os avanços no conhecimento genético do vírus HIV, a vacina contra a AIDS começou a ser pesquisada no Brasil, em 2002, nos laboratórios do instituto do coração de São Paulo e da faculdade de medicina da USP e no instituto Butantan.

                                 soropositivo.org

terapia canina

Cães terapeutas visitam crianças em hospital em São Paulo

A reportagem do UOL acompanhou uma visita dos voluntários da ONG Cão Terapeuta ao Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. Criada em 2008 pelo zootecnista Alexandre Rossi, a ONG conta com 42 cães terapeutas e 55 voluntários e tem como objetivo ajudar na melhora de crianças, idosos e pessoas debilitadas ou com necessidades especiais.

veja o vídeo em tvuol


imagem Google

Doutor Robot


Pela primeira vez, um robô foi incorporado à equipe de cirurgiões de um hospital público do Estado de São Paulo. O equipamento, apresentado nesta quarta-feira, 19, está funcionando no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e já fez três cirurgias, todas de retirada de próstata. A primeira delas foi realizada no dia 7 de fevereiro.

A tecnologia faz parte de um projeto de pesquisa do Icesp que vai avaliar a eficácia e a segurança da cirurgia robótica em comparação com as técnicas tradicionais. Cerca de 500 pacientes serão operados no período de três anos da pesquisa.
odiario


um pequeno grande homem

Um estudante inglês, de 11 anos, que enfrenta uma batalha contra o câncer há seis, usou o seu perfil no Facebook, nesta semana, para anunciar que vai interromper o tratamento. Agora, Reece Puddington contará com ajuda da mãe, Kay, de 40, sua cuidadora em tempo integral, e do pai, Paul, de 48, um assistente de vendas, para viver os últimos momentos de sua vida. A decisão do menino emocionou internautas. As informações são do jornal The Mirror.

“O COMEÇO DO FIM... Como vocês sabem, após receber os últimos resultados de meus exames, eu fui enviado para casa para descansar e pensar sobre as duas opções possíveis... Eu poderia optar por outra avaliação médica, mas isso significaria viajar para o hospital e lidar com os efeitos colaterais das medicações e também poderíamos esperar estender a minha vida, ou... Eu poderia simplesmente não fazer nada, ficar em casa e deixar a natureza seguir seu curso, o que me levaria a perder a vida um pouco mais cedo do que se eu tivesse em tratamento”, escreveu o menino na rede social. “Minha mãe sempre pensou, nos últimos 5-6 anos, quando ela deveria ter a coragem de saber quando ‘basta’ fosse ‘basta’. Após cuidadosa consideração, minha mãe percebeu que se fosse por ela, ela continuaria a me levar para o tratamento e não me perderia... mas se fosse por mim, ela me deixaria partir. Bem, ela está me deixando partir”. Reece

leia em EXTRA 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

cuidados paliativos e eutanásia para crianças


Euthanasia is not part of palliative care – declaration at the end of the ICPCN Conference

The ICPCN Conference, held in Mumbai, India, from 10 – 12 February has issued a declaration on children’s palliative care that calls for the Belgian government to reconsider their recent decision to allow euthanasia for children.


A eutanásia não é parte dos cuidados paliativos - declaração no final da Conferência ICPCN
A Conferência ICPCN, realizado em Mumbai, na Índia, de 10-12 fevereiro emitiu uma declaração sobre cuidados paliativos para crianças que apela para o governo belga a reconsiderar a sua recente decisão de permitir a eutanásia para crianças.


Na conclusão da primeira conferência ICPCN que ocorreu em Mumbai, na Índia, uma declaração - Declaração de ICPCN Mumbai de 2014 - foi emitida e assinada por delegados, que apela para todas as crianças, em condições que limitam a vida, o acesso a cuidados paliativos de alta qualidade para atender às suas necessidades específicas. Ele também pede ao governo da Bélgica a reconsiderar a sua recente legislação sobre a eutanásia para crianças.

 (Tradução Google)

sobre depressão em idosos

Depressão na terceira idade

Depressão: saúde mental do idoso não pode ser negligenciada

“A depressão do paciente idoso precisa ser encarada como natural, mas não inerente ao envelhecimento. A depressão na terceira idade é um problema freqüente que, muitas vezes, não é diagnosticado e tratado. É comum que o idoso não admita que determinados sinais e sintomas são de depressão, pois ele tem medo de ser visto como ‘fraco’ ou ‘louco’ pela família. Outros têm consciência  de sua depressão, mas acreditam que nada pode ser feito sobre isso”, explica a médica Vanessa Morais, diretora da VRMedCare, empresa especializada em cuidados domiciliares na terceira idade.
Segundo a médica, a depressão na terceira idade tem diversas causas ambientais:
·       Mudanças no seio da família;
·       Dor e doenças crônicas;
·       Dificuldade para se locomover;
·       Frustração com a perda de memória;
·       Perda de um amigo ou do  cônjuge;
·       Dificuldade para se adaptar a uma mudança de vida, como mudar do lar para uma casa de repouso, por exemplo.
“A depressão na terceira idade também pode ser um sinal de um problema médico ou mesmo ser efeito colateral de alguns medicamentos, comumente prescritos para os idosos”, afirma Vanessa Morais.

Sintomas de depressão
Os sintomas de depressão nos idosos podem não ser fáceis de identificar. Isto porque estes sintomas freqüentemente são ignorados ou confundidos com outras doenças comuns na terceira idade, tais como:
·       Doença de Alzheimer;
·       Câncer;
·       Doença cardíaca;
·       Doença de Parkinson;
·       Distúrbios da tireóide.

Leia o texto integral em coisadevelho


Vincent van Gogh (1853–1890) 
At Eternity's Gate
Painting May 1890
oil on canvas
81 × 65 cm 
Kröller-Müller Museum























notícias

Primeira casa para crianças em fase terminal começa a funcionar

Serviço de saúde inaugurado na Zona Leste tem o objetivo de dar conforto a pequenos pacientes sem chance de cura que não precisam mais ficar em um hospital

Casa em Itaquera: capacidade para receber até três famílias (Foto: Mário Rodrigues)

por Angela Pinho
Em janeiro de 2012, Paulo Ricardo Ferreira de Almeida, então com 2 anos, chegou ao Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, com febre e dificuldade de comer. Os exames indicaram um tipo de leucemia grave. Paulo foi submetido a quimioterapia, e o tratamento não surtiu efeito. No último dia 28, a equipe de médicos comunicou à mãe, a dona de casa Rosiane Ferreira da Silva, a notícia mais triste possível sobre um filho: não há mais possibilidade de conter a doença. No dia seguinte, Paulo foi encaminhado a um serviço gratuito de saúde inédito no país. Trata-se de uma casa para crianças com câncer em estágio terminal chamada Hospice Francesco Leonardo Beira, inaugurada no fim do ano passado em Itaquera.
A palavra “hospice” designa tanto uma filosofia de tratamento como uma instituição que busca o alívio dos sintomas de pacientes sem chance de cura. O local está aos cuidados da Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca), entidade beneficente que tem parceria com o Hospital Santa Marcelina. O objetivo é receber pacientes terminais da rede pública que necessitam de exames e medicamentos para não sentir dor, mas não precisam ficar em um hospital, com restrição de horário de visitas e sujeitos a outras infecções.

continua em vejasp abril


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Estudo coloca em dúvida redução do risco de câncer de mama

Um novo estudo divulgado pela agência Reuters reforçou indícios segundo os quais  exames anuais de mamografia não reduzem o risco de uma mulher morrer de câncer de mama e confirma descobertas anteriores de que muitas anormalidades detectadas por esses raios-X nunca seriam fatais, mesmo se não fossem tratadas.

A pesquisa, publicada na quarta-feira no British Medical Journal, é o mais recente lance em um debate de décadas sobre os benefícios de mamografias. O estudo de 25 anos com 89.835 mulheres no Canadá, de idades entre 40 e 59 anos, reuniu ao acaso voluntárias para fazerem exames anuais de mamografia mais a avaliação das mamas pelo toque ou somente a avaliação física.

lei em tribunadonorte

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Menina de Ilha Solteira corta cabelo para doá-lo a pacientes com câncer

Criança de 10 anos deixou o cabelo crescer para fazer a doação. Com apenas 1,32m de altura, Lívia tinha cabelo de 58 centímetros

A pequena Lívia Arruda, de apenas10 anos, moradora de Ilha Solteira (SP), realizou na última sexta-feira (14) o desejo que tinha de cortar o cabelo para doar ao Hospital de Câncer de Barretos: os longos fios - 58 cm - são resultado de mais de três meses de espera e muita ansiedade para a doação.

A menina surpreendeu os familiares e amigos ao abdicar da vaidade em nome da solidariedade. O G1 Rio Preto e Araçatuba acompanhou o corte de cabelo. Durante a caminhada até o cabeleireiro, Lívia foi acompanhada dos pais e irmão, que a incentivaram a todo o momento. “A Livia estava muito ansiosa para cortar o cabelo, ela não via a hora de fazer a doação”, diz a mãe, Kattia Arruda.

Durante o corte, a menina preferiu permanecer de costas para o espelho e aguardar a surpresa do novo visual. O cabeleireiro Vitor Custódio, amigo da família, disse que ficou surpreso com o pedido de Lívia, que não esperava essa atitude. “Nunca nenhuma cliente minha veio ao salão para cortar e doar os cabelos, elas sempre vêm para arrumá-los, fazer produção mesmo. Fico muito emocionado e honrado por participar desse momento”, comenta o profissional.

continue lendo em Surgiu » Brasil » ILHA SOLTEIRA-SP

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Pacientes com câncer fazem ensaio divertido pra esquecer da doença


Enfrentar meses de tratamento de câncer não é tarefa fácil, mas independente da postura com relação ao tratamento e suas implicações, sabemos que em nenhum momento é possível esquecer da doença enquanto esta é tratada. Quer dizer, em quase nenhum momento.

Inspirados pela frase de uma paciente que disse que antes do câncer costumava ser muito mais despreocupada, a Mimi Foundation, uma organização sem fins lucrativos, junto com a agência francesa Leo Burnett, reuniu 20 pacientes em tratamento da doença para um dia de surpresa, onde tudo que pediram a eles foi manter os olhos fechados, pois iam passar por uma transformação. Mas a surpresa era muito mais que maquiagem – eles usaram divertidas perucas nos pacientes, com o intuito de que, quando abrissem os olhos, pudessem esquecer, ao menos por um segundo, da doença que enfrentam.

Veja o vídeo das feições de sorriso deles, que foram fotografadas e transformadas no livro If Only For a Second:



fonte: hypeness

domingo, 16 de fevereiro de 2014

amigas bananas

A banana contém três açúcares naturais - sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra. A banana dá uma instantânea e substancial elevação da energia. 
Pesquisas provam que apenas duas bananas fornecem energia suficiente para um treino de 90 minutos extenuantes. Não é à toa que a banana é a fruta número um dos maiores atletas do mundo. Mas energia não é a única forma de uma banana poder nos ajudar a manter a forma. Pode também nos ajudar a curar ou prevenir um grande número de doenças. Tornando-se uma obrigação adicionar a banana à nossa dieta diária.

Depressão: De acordo com recente pesquisa realizada pela MIND, entre pessoas que sofrem de depressão, as pessoas se sentiam melhores após ter comido uma banana. Isto porque a banana contém triptofano, um tipo de proteína que o corpo converte em seratonina, reconhecida por relaxar, melhorar o seu humor e, geralmente, fazem você se sentir mais feliz. TPM Esqueça as pílulas - coma uma banana. A vitamina B6 regula os níveis de glicose no sangue, que podem afetar seu humor. Anemia: contendo muito ferro, bananas estimulam a produção de hemoglobina no sangue e ajudam nos casos de anemia. Pressão Arterial: Este fruto tropical é muito rico em potássio, mas reduzido em sódio, tornando-a perfeita para combater a pressão alta. Tanto é assim, que a Food and Drug Administration nos Estados Unidos, permitiu que a indústria da banana oficialmente informasse ao publico, que ao comer essa fruta, ela poderá reduzir o risco de pressão alta e infarto. Cérebro: 200 estudantes da escola Twickenham na Inglaterra tiveram ajuda nos exames este ano, comendo bananas no café da manhã, lanche e almoço em uma tentativa de elevar sua capacidade mental. A pesquisa mostrou que o elevado teor de potássio na banana, pode ajudar a aprendizagem, tornando os alunos mais alertas. Constipação: com elevado teor de fibra, incluir bananas na dieta pode ajudar a normalizar as funções intestinais, ajudando a superar o problema sem recorrer a laxantes. Ressaca: uma das formas mais rápidas de curar uma ressaca é fazer uma vitamina de banana, adoçado com mel. A banana acalma o estômago e, com a ajuda do mel aumenta os níveis de açúcar no sangue, enquanto o leite suaviza e reidrata o sistema. Azia: elas têm efeito antiácido natural no organismo, por isso, se você sofre de azia, experimente comer uma banana para aliviar. Enjôo matinal: comer uma banana entre as refeições ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue elevado e evita as náuseas. Picadas de mosquito: antes do creme para picada de inseto, experimente esfregar a zona afetada com a parte interna da casca da banana. Muitas pessoas acham excelentes para reduzir o inchaço e a irritação. Nervos: Bananas são ricas em vitaminas do complexo B que ajuda a acalmar o sistema nervoso.Excesso de peso e no trabalho? Estudos do Instituto de Psicologia na Áustria mostram que a pressão no trabalho leva à excessiva ingestão de alimentos como chocolate e biscoitos. Estudando 5000 pacientes em hospitais, pesquisadores concluíram que os mais obesos eram os que mais sofriam de pressão alta e ataques de ansiedade. O relatório desse estudo, concluiu que: para evitar que comamos biscoitos e doces quando estamos ansiosos, então é necessário que se coma alimentos ricos em carboidratos a cada duas horas para manter níveis estáveis de açúcar no sangue, e é aí que entra a nossa querida banana. Úlceras: A banana é usada na dieta diária contra desordens intestinais pela sua textura macia e suavidade. É a única fruta crua que pode ser comida sem desgaste em casos de úlcera crônica. Também neutraliza a acidez e reduz a irritação, protegendo as paredes do estômago. Controle de temperatura: Muitas culturas vêem a banana como fruta 'refrescante', que pode reduzir tanto a temperatura física como emocional de mulheres grávidas. Na Tailândia, por exemplo, as grávidas comem bananas para os bebês nascerem com temperatura baixa. Seasonal Affective Disorder (SAD) - instabilidade: a banana auxilia os que sofrem SAD, porque contêm a vitamina B6 e Triptofano, que nos acalma e nos faz ficar bem humorados. Fumar e Uso do Tabaco: As bananas podem ajudar as pessoas que tentam deixar de fumar. Vitaminas - A, B6 e B12, assim como o potássio e magnésio, ajudam o corpo a recuperar dos efeitos da retirada da nicotina. Stress: O potássio é um mineral vital, que ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, levando oxigênio ao cérebro e regula o equilíbrio de água no corpo. Quando estamos estressados, nossa taxa metabólica se eleva, reduzindo os níveis de potássio que podem ser reequilibrado com a ajuda da banana, que é rica em potássio. Infarto: de acordo com pesquisa publicado no New England Journal of Medicine, comer bananas como parte de uma dieta regular, pode reduzir o risco de morte por enfarto em até 40%! Verrugas: os interessados em alternativas naturais juram que se quiser eliminar verrugas, pegar um pedaço de casca de banana e colocá-lo sobre a verruga, com o lado amarelo para fora. Segure cuidadosamente a casca no local com esparadrapo! Assim, a banana é um remédio natural para muitos males. Quando você compará-la com uma maçã, tem quatro vezes mais proteínas, duas vezes mais carboidratos, três vezes mais fósforo, cinco vezes mais vitamina A e ferro e o dobro das outras vitaminas e minerais. Também é rica em potássio e é um dos alimentos mais valiosos para nossa saúde. 

'Smarts' britânicos: "one apple a day, keep the doctor away" ("Uma banana por dia mantém o doutor sem freguesia")

Bananas devem ser a razão pela qual os macacos são tão felizes o tempo todo!

e ainda: quer um brilho rápido nos sapatos? 
Pegue a parte de dentro da casca da banana e esfregue diretamente sobre o sapato. Passe depois um pano seco.

copiado do facebook

Fruto incrível!

chorar faz bem

amor e dor

A breve e tocante vida de Zion

 Estão preparados, leitores?

Josh e Robbyn Blick e ainda ‘grávidos’ descobriram que o filho Zion sofria de uma anomalia genética. 
O casal norte-americano Josh e Robbyn Blick esperava mais um filho (pelas fotos parece que já tinha quatro). Ainda ‘grávidos’, eles descobriram que o filho Zion sofria de uma anomalia genética e teria poucos dias de vida após o seu nascimento. Notícia triste em meio à tanta alegria.

Mas aí é que vem a parte linda dessa história. Os pais decidiram que a vida de Zion, mesmo que breve, seria cheia de amor e pediram para que todos que tivessem contato com o bebê sentissem a bênção que Deus tinha mandado para essa família com a vinda dele, e assim comemoram cada dia de sua vida. Zion partiu 10 dias depois. A família registrou em fotos e vídeo diversos momentos da vida do filho. E tenho certeza que as imagens vão tocar vocês, assim como me tocaram. A grandeza e amor dessa família fazem a gente repensar a vida. Vamos deixar as bobagens para lá e valorizar o que realmente importa nesse mundo, estar perto das pessoas que amamos! br mulher yahoo.)

Zion viveu exatamente 10 dias. (Foto: Reprodução)


Zion emocionou o mundo. (Foto: Reprodução)

o dia mundial do enfermo



No dia 11 de fevereiro a Igreja Católica celebrou o Dia Mundial do Enfermo.
A data foi instituída por João Paulo II em 1992
Na mensagem para a ocasião, publicada em dezembro de 2013, o Papa Francisco dirige-se, de modo particular, às pessoas doentes e a todos os que prestam assistência e cuidados aos enfermos.
O Santo Padre destaca na mensagem que todos os batizados são convidados a esse chamado de zelar pelos que sofrem com enfermidades. ”Quando nos aproximamos com ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o sorriso de Deus às contradições do mundo”.
Francisco termina a mensagem pedindo a intercessão da Virgem Maria e abençoando a todos os enfermos e pessoas envolvidas nos sistemas de saúde. “Confio este 22º Dia Mundial do Doente à intercessão de Maria, para que ajude as pessoas doentes a viver o próprio sofrimento em comunhão com Jesus Cristo. A todos, doentes, agentes no campo da saúde e voluntários, concedo de coração a Bênção Apostólica”. 
arquidiocese campinas

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... uma reflexão sobre um dos pontos que mais suscita questionamentos entre as pessoas: o sofrimento. A dor nos acomete de diversas maneiras e, nos momentos difíceis, muitos se interrogam: Por que? Por que eu? Por que nesta hora em que eu era tão necessário?

O pensador católico Gabriel Marcel, escrevendo sobre o sofrimento a uma sua prima, definiu-o como “uma revolta metafísica”. Aparentemente, nunca vamos conseguir sondar as razões do sofrimento até as suas profundidades: dores físicas, psíquicas, mentais, a sensação de ser inútil, sentir-se alquebrado, já sem forças. A enfermidade é, de fato, uma tragédia, se a olharmos apenas em si. É uma tragédia que faz parte do nosso dia-a-dia. 

Por isso, aqueles que não creem, pautando-se pela superficialidade das coisas, chegam a pensar na eutanásia como “solução” extrema para a enfermidade, o sofrimento e a dor. Na verdade, isto atenta contra a dignidade do ser humano, constituindo-se em pecado contra a vida, o maior dom de Deus. Apenas a fé pode nos conduzir a encarar o sofrimento de forma positiva, como uma situação que pode ser fecunda e libertadora.

Pensar na doença como meio para a santificação pessoal e para a redenção do mundo é algo que parece totalmente anacrônico em relação ao nosso tempo, a era da produtividade e da eficácia. Entretanto, toda enfermidade é um período de humildade, de humilhação mesmo, que expõe nossas próprias fraquezas, submetendo-nos à dependência de outros, encarregados de cuidar de nós. (amaivos uol)