domingo, 21 de julho de 2013

Saramago escreveu sobre a Morte

apresentação do livro pela Editora, a Companhia das Letras

"Não há nada no mundo mais nu que um esqueleto", escreve José Saramago diante da representação tradicional da morte. Só mesmo um grande romancista para desnudar ainda mais a terrível figura.
Apesar da fatalidade, a morte também tem seus caprichos. E foi nela que o primeiro escritor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel da Literatura buscou o material para seu novo romance, As intermitências da morte. Cansada de ser detestada pela humanidade, a ossuda resolve suspender suas atividades. De repente, num certo país fabuloso, as pessoas simplesmente param de morrer. 

continua

Comentário

"Um livro inusitado, adorável, com temperos de ironias e sarcamos. Com um olhar ímpar, Saramago discute Cuidados Paliativos, "antropomorfisa" a morte, como uma donzela educada, bonita e sensível. Discute as questões comerciais, religiosas, as dificuldades epidemiológicas em torno da vida e morte e a complexidade de uma sociedade em torno de uma contradição. Vale uma leitura individual, reflexiva e de interpretação singular, pois para cada leitor, haverá um aspecto a ser destacado e analisado. É um convite ao devaneio que por vezes não temos tempo para fazer e muito útil nos dias corridos de hoje". Anelise Fonseca

      Download do livro em Labirinto de Letras
         

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