sábado, 1 de março de 2014

nada se recusa a um morto

Funalcoitão: a jovem funerária que nada recusa a um morto

Não, não é uma cena do “Sete Palmos de Terra”. Os irmãos Carneiro querem que os funerais "não sejam tão negros e pesados" — tal e qual como no anúncio preparado pelo Filho da Pub. Pode uma funerária ter uma estratégia de marketing "cool"?

Texto de Amanda Ribeiro

Mais do que enterros, os irmãos Carlos e Álvaro Carneiro fazem homenagens. Eis a epígrafe da funerária Funalcoitão, de que muita gente (dona de uns 46 mil cliques) terá ouvido falar graças a um vídeo que irrompeu pelas redes sociais no início do mês. Nele, uma procissão enevoada presta os últimos respeitos a um sorridente morto, fazendo jus às palavras entoadas de Mário de Sá Carneiro em “Fim”: “A um morto, nada se recusa.”

... Querem chegar às pessoas, mas não com “choque”. Por isso, há dois anos enviaram uma candidatura para o Filho da Pub, um programa sobre publicidade que tenta “revolucionar a comunicação dos pequenos negócios”. Não foram seleccionados, recorda Carlos. “Disseram-nos que efectivamente é muito complicado fazer publicidade a uma agência funerária. Lá está, é um assunto tabu na nossa sociedade.” Desta vez, foi o próprio programa que lhes bateu à porta, perguntando-lhes se ainda estavam interessados. "Claro que sim!" 

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