sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

a Morte 'já era' ...

Respeitado pesquisador norte-americano defende que a morte não existe


Cientista se baseia na física quântica e no biocentrismo para explicar que a ideia de fim é uma criação da mente

Não são todos os dias que vemos cientistas se lançando a explorar temas mais filosóficos como a existência da alma ou da vida após a morte, por exemplo, muito menos que venham a público defender suas teorias. Contudo, Robert Lanza, um respeitado pesquisador norte-americano, defende que a morte não existe, afirmando que esse evento não passa de uma ilusão criada pelas nossas mentes. (grifo nosso)

Segundo Lanza, a vida não passa de uma atividade do carbono e uma mistura de moléculas que dura por tempo determinado. O que morre é o nosso corpo que, então, se decompõe sob a terra. Para o cientista — que baseia suas alegações na física quântica e no biocentrismo —, a ideia de “morte” apenas existe porque ela foi sendo passada de geração para geração, ou seja, porque fomos ensinados a acreditar que morremos.

Múltiplos universos

Além disso, a nossa consciência associa a vida com a existência do corpo, e todos sabemos que os corpos morrem. De acordo com Lanza, a morte não deveria ser encarada como algo definitivo, como o fim de tudo, pois, seriam a biologia e a vida as responsáveis por criar a realidade do Universo, e não o contrário.  E mais: o espaço e o tempo não passam de ferramentas criadas pela mente para que a nossa realidade faça sentido. (grifo nosso)

Sendo assim, uma vez que a ideia de que o espaço e o tempo não existem é aceita, isso significa que nos encontramos em um mundo sem limites espaciais ou lineares. Essa mesma hipótese é defendida pelos físicos teóricos, que acreditam na existência de múltiplos universos nos quais diferentes situações estariam acontecendo simultaneamente.

Portanto, se o transcorrer de nossas vidas — começo, meio e fim — está acontecendo em todos esses universos simultaneamente, então a morte não pode existir. Mas e o corpo, que morre e se decompõe? Essa “mistura de moléculas e atividade do carbono” volta para o Universo, onde passa a existir como parte dele. (grifo nosso)

Por Maria Luciana Rincon em Mega Curioso, Fontes Daily Mail The Huffington Post Robert Lanza History

copiado de folhasocial

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Does Death Exist? New Theory Says ‘No’ 

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comentário

A teoria de Robert Lanza, sobre a não-existência da Morte, corresponde ao que sempre afirmo para meu círculo íntimo de amigos: ao morrer vou voltar a ser poeira de estrela. Desde que comecei a refletir sobre a Morte (a minha própria) adotei esta teoria. Por não ter qualquer lembrança de onde provim (a fecundação foi o passaporte de entrada nesse Mundo) passei a admitir que sou fragmento do Universo e, assim, aceitar a finitude tornou-se coisa simples. Penso em minha Morte como o 'That's all folks' dos desenhos animados ...



daisy aguinaga d'eibar

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12 de setembro de 2012

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