quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

homenagem a Paco de Lucia

A cultura espanhola perdeu um dos seus pilares. Ele foi esse músico que, sem perder o contacto com a essência, foi capaz de mesclar o flamenco com outras sonoridades, principalmente com o jazz ou a bossa nova, embora os blues, a salsa, a música hindu ou a música árabe também o tenham marcado. Mas não foi apenas porque revestiu exteriormente o flamenco que se tornou imortal. Nunca é apenas por isso.

É também, e talvez ainda mais importante, porque possuía o alento interior, a inspiração, que lhe inflamava a alma, passando essa intensidade para os dedos e a guitarra de seis cordas que dedilhava como ninguém. Em Portugal, onde actuou por diversas vezes (a última das quais em 2007), era vê-lo, sentado, perna traçada, curvado sobre a sua guitarra, ora introspectivo, ora dinâmico e agitado, mas sempre apaixonado.






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