sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

algumas palavras

copiado do Facebook:

Marina Bergo se sentindo pensativa

Dai você tem um cachorro que vive o dia a dia com vs há doze anos. Vocês tem aquela relação entre tapas e beijos pois ele é esperto e pega um pedaço de carne da mesa ou faz xixi dentro de casa. Você manda sair e não sai. Um cachorro que vive do seu lado há 12 anos e que na idade deles é muito mais velho que isso. E esse mesmo cachorro esperto um dia fica idoso e começa a precisar de maiores cuidados e mais atenção. Numa madruga qualquer de sexta vs precisa ficar horas com ele por estar muito ruim mas nada do que se faz adianta. A não ser ficar sentado do lado dele conversando. Eu não escrevi isso aqui pra comover ninguém. Afinal, a preguiça do ser humano de ler é imensa. Escrevi porque parei pra pensar : o cão é o melhor amigo do homem. Mas será que nós somos melhores amigos do cão? E eu me pergunto isso porque por mais que lhe dê água, comida e banho, por mais que eu passeie e converse, senti essa madrugada que faltou e falta algo. Sempre. Me pergunto isso porque é absurdo que eu lhe dê mais atenção quando esta doente do que quando esta tudo bem. Enfim, escrevi isso porque eu gostaria que as pessoas fossem mais inteiras. Com os bichos de estimação, com um amigo ou namorado, com a familia ou com si mesmo. Com sua profissão, enfim, inteiros no dia a dia e não de vez em quando. Escrevi para não perder a esperança de que ainda há de a ver uma pessoa não se formando em veterinária só por dinheiro. Mas por gosto. Pois não basta saber exercer algo, é preciso ser bom. Bom em cada detalhe e não só na hora de receitar o remédio e receber o dinheiro. Escrevi para que alguém que esteja lendo tenha noção de que ao entrar em QUALQUER RELACIONAMENTO afetivo seja com humano ou animal. Seja de amor ou ódio é precisa se entregar por inteiro.


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