Brasil precisa ficar rico antes de envelhecer
Antoninho Marmo Trevisan*
Precisamos aproveitar este raro momento da pirâmide populacional para nos tornarmos, como já ocorreu com norte-americanos e europeus, uma economia de renda elevada e uma nação desenvolvida. Não podemos, em hipótese alguma, desperdiçar tal oportunidade. Perdê-la significaria envelhecer sem enriquecer, e isso seria absolutamente desastroso.
Assim, independentemente das vicissitudes dos demais Brics, não podemos nos dar ao luxo, nem por brincadeira, de nos perdermos em questões filosóficas, dilemas existenciais e crises de identidade sobre os rumos de nossa economia. É preciso pôr a mão na massa e trabalhar muito, cumprindo a agenda do desenvolvimento. E ela exige medidas pontuais, como a retomada do crédito, que anda escasso, depois de um período de ampla disponibilidade.
Também é decisivo o estímulo ao investimento estrangeiro direto. O Brasil ainda é o oitavo colocado nesse ranking mundial, o que é louvável. Entretanto, já foi o sétimo, passando a perder posições, acentuadamente a partir do segundo semestre de 2013. Ou seja, o governo deve acenar ao mundo, com transparência, que está firme no propósito da responsabilidade fiscal, controle da inflação e segurança jurídica. Esses são os fatores que mais têm aguçado o ceticismo dos investidores quanto às perspectivas de nosso país.
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