sábado, 15 de fevereiro de 2014

pitadas de ajuda

As demências

Enquanto, popularmente, a palavra demência tem a conotação de loucura, em medicina é usada com o significado de declínio adquirido, persistente em múltiplos domínios das funções cognitivas e não cognitivas. O declínio das funções cognitivas é caracterizado pela dificuldade progressiva em reter memórias recentes, adquirir novos conhecimentos, fazer cálculos numéricos e julgamentos de valor, manter-se alerta, expressar-se na linguagem adequada, manter a motivação e outras capacidades superiores.
Perder funções não cognitivas significa apresentar distúrbios de comportamento que vão da apatia ao isolamento e à agressividade.
Doença de Alzheimer (antigamente falava demência senil ou insuficiência cerebral cronica) é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa da doença é desconhecida, mas sabemos que está associada a idade, alem de Diabetes, pressão alta e múltiplos derrames. Neste último caso, podemos estar falando de demência vascular, outra forma de demência que é muito comum nos dias de hoje.

montagem com imagens do Google
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A Doença de Parkinson


A Doença de Parkinson é uma desordem degenerativa do cérebro progressiva que atinge pessoas geralmente a partir dos 60 anos. Apesar de ter tratamento, ainda não tem cura, mas é possível prolongar a vida do paciente com uma qualidade de vida razoavelmente boa desde que haja diagnóstico precoce e acompanhamento por profissionais experientes. Isto envolve uma equipe multidisciplinar, onde o médico trabalha com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, nutricionista, dentista, dentre outros profissionais.
É importante dizer que a doença é constituída por quatro sintomas capitais, obrigatoriamente com a presença de três deles: tremor, rigidez, bradicinesia (lentidão nos movimentos) e instabilidade postural
O tremor, que pode estar ausente, caracteriza-se por aparecer em repouso, todavia diminui ou desaparece com o movimento. 
A rigidez manifesta-se como uma musculatura rígida e dura, dificultando os movimentos nas atividades de vida diária. 
A bradcinesia é outro sintoma que se caracteriza pela lentidão de movimentos, tais como, quando o paciente se levanta de uma cadeira, principalmente baixa, tenta vestir uma camisa, por exemplo, e, às vezes solicita ajuda para colocar a manga do lado esquerdo, ou o paciente quer se virar na cama à noite e usar as cobertas, para falar e pensar. 
O último sintoma é a instabilidade postural que causa o desequilíbrio e, por conseguinte, as quedas, gerando a dificuldade de andar em rua, subir e descer escadas, andar em ambientes com pouca luz. 

E, um lembrete: engasgos frequentes pode ser um sinal, assim como a perda na firmeza ao escrever ou dificuldades de abotoar a camisa!

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a sobrecarga do cuidador

"Os familiares brasileiros ostentam a função de cuidadores desassistidos e desprotegidos do apoio de programas governamentais efetivos, os quais deveriam fornecer subsídios e orientações para a prática do cuidado. 
Sem suporte social, estes cuidadores são obrigados a renunciar ao emprego, às relações sociais e, em algumas situações, às relações familiares. E estas modificações que ocorrem na vida do cuidador podem ocasionar sobrecargas físicas, emocionais e financeiras. A sobrecarga do cuidador pode culminar no desenvolvimento de doenças agudas e crônicas e, consequentemente, no uso de diversas medicações, tornando-o tão doente quanto o idoso com Alzheimer."

Fonte - A sobrecarga do cuidador familiar de idoso com Alzheimer - MÁRCIA DANIELE SEIMA e MARIA HELENA LENARDT. Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 10, n. 2, p. 388 - 398, ago./dez. 2011



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